O uso MUCUNA PRURIENS L. como tratamento alternativo para a Doença de Parkinson
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Data
2021-07-10
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Silva Junior, Airton Alves da
Mendes, Carol Stéfani Carmo
Almeida, Victor Bruno de Oliveira
Orientador
Rocha, Marina Pereira
Coorientador
Resumo
A doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais comum do desordenamento de movimento, afetando o Sistema Nervoso Central (SNC) e causando diversos sinais neurológicos como rigidez muscular, tremor e lentidão da movimentação. Comumente a DP é tratada através de terapia farmacológica e cirúrgica, sendo esta, abordada como última alternativa. Dentre os tratamentos farmacológicos, a utilização de levodopa (L-DOPA), tem se mostrado mais eficaz no controle dos sintomas presentes na DP, no entanto, o uso deste medicamento está associado a muitas reações adversas e são consideradas de alto custo, o que inviabiliza a adesão de muitos pacientes. Neste contexto, as plantas medicinais também se mostraram úteis no tratamento de doenças neurodegenerativas, como a DP. Dentre elas, a Mucuna pruriens L., popularmente conhecida como feijão mucuna. Trata-se de uma planta que possui em sua composição química a L-DOPA, tetrahidroisoquinolina, compostos fenólicos, nicotina, fisostigmina e alguns compostos indólicos. No entanto, o conhecimento da comunidade científica e da sociedade é incipiente no uso dessa planta como tratamento alternativo da DP. Portanto, o presente trabalho visa realizar uma revisão narrativa da literatura que ateste as propriedades farmacológicas da Mucuna pruriens L., frente a seu uso no tratamento para a DP. Diante das informações obtidas, pode-se observar que Mucuna pruriens L., possui propriedades farmacológicas capazes de auxiliar no tratamento da DP, devido à presença de L-DOPA. A L-DOPA é convertida no cérebro em dopamina e é distribuída ao cérebro onde há esta deficiência, sendo ela correlacionada a fisiopatologia encontrada no Parkinson. Alguns estudos in vivo demonstraram que a utilização de Mucuna pruriens foi capaz de concluir que a dopamina produzida pela presença de L-DOPA em Mucuna pruriens é responsável pela eficácia terapêutica do fármaco na DP. Portanto, foram realizados testes em humanos e ratos com a finalidade de compreender a eficácia da ingestão de Mucuna Pruriens em comparação com a L-DOPA.
Palavras-chave
Mucuna pruriens, Doença de Parkinson, Parkinsonismo, Fitoterápico