Impacto prognóstico da sobrecarga atrial esquerda pelo eletrocardiograma
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Data
2023-06-16
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
ROCHA, Arthur de Vasconcellos
BARONY, Carolina Pinto
VIEIRA, Eduarda Teixeira
FERREIRA, Juliana Potenza
SARDINHA, Thomás Antônio Vargas de Almeida
Orientador
LARANJO, Jacqueline de Castro
Coorientador
PAIXÃO, Gabriela Miana de Mattos
Resumo
O acidente vascular encefálico (AVE) é considerado uma das principais causas de morbimortalidade no mundo. O AVE isquêmico (AVEi) ocorre com maior frequência, sendo que 30% dos casos são de etiologia cardioembólica, relacionados com a presença de fibrilação atrial (FA). A sobrecarga atrial esquerda (SAE) é um dos fatores estruturais que antecedem a ocorrência da FA e está associada a maior risco de AVEi. Avaliar a presença de SAE ao eletrocardiograma (ECG) como fator de risco independente para internação e mortalidade por AVE. Estudo de coorte retrospectivo que incluiu pacientes do município de Belo Horizonte, acima de 16 anos, em ritmo sinusal, cujos ECG foram analisados por cardiologistas da Rede de Teleassistência de Minas Gerais (RTMG) no período de 2006 a 2018. O banco de dados de ECG foi pareado com o sistema de registro de internação hospitalar e de mortalidade do município de Belo Horizonte, Minas Gerais. A partir de um banco de 474.764. ECGs, 337.021 pacientes foram incluídos com idade média de 54,42 anos e 38,2% do sexo masculino. A taxa de mortalidade geral foi de 3,4% no seguimento médio de 3,3 anos. Após análise multivariada, a presença de SAE x’’não foi associada com internação por AVE (HR 1,04; 95%IC 0,95-1,14), porém houve maior risco de mortalidade (HR 1,48; 95%IC 1,13-1,92). Pacientes com SAE ao eletrocardiograma estão associados a maior risco de mortalidade por AVE.
Palavras-chave
sobrecarga atrial esquerda, acidente vascular encefálico, eletrocardiograma, mortalidade