Kintsugi: Centro de Acolhimento e Ressignificação para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica

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Data

2022-12-12

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências Sociais Aplicadas

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Zanin, Claudia Regina da Silva

Orientador

Cercal, Júlia Fiuza

Coorientador

Andrade, Jaqueline

Resumo

Este Trabalho tem como objetivo elaborar um anteprojeto de arquitetura de um Centro de Acolhimento para mulheres vítimas de violência doméstica, na cidade de Palhoça, SC, que terá uma abrangência maior que o a município. Raio de abrangência na Região Metropolitana, com possibilidade de ser aumentada em função da demanda. Além desse recebimento, ainda premissa oferecer o suporte físico e psicológico no espaço arquitetônico. Não existe um equipamento dessa magnitude na região. O anteprojeto prevê um condomínio com unidades compactas que tanto podem ser estúdios ou ainda unidades com várias tipologias para mulheres que podem ou não estarem acompanhadas de seus filhos, e que estejam sob ameaça e com risco de morte. É um centro de acolhimento que terá como foco a ressignificação do indivíduo e a retomada da sua vida em sociedade. O Centro de Acolhimento contará com toda a estrutura necessária para não somente dar conforto, mas também incentivar a vida em sociedade trazendo possibilidades de atividades no campo de trabalho. A busca do potencial humano que por hora possa estar esquecido, ou ainda o estímulo de uma nova mentalidade trazendo independência e auto estima, trazendo um novo significado à vida. Também tentará proporcionar o fortalecimento psicológico para que esta se sinta fortalecida e amparada, a partir de ações de profissionais específicos dentro desse espaço. Para isso o uso de ferramentas como a Neuroarquitetura e o Paisagismo Sensorial em um espaços físicos que despertem sensações e que resultem em memórias positivas, auxiliando esse indivíduo em seu momento delicado, o qual gerou a sua ida até o Centro de Referência. Teremos como temática o espaço do Acolhimento e o espaço da Ressocialização que serão ambientes distintos, que funcionarão como um todo, numa conexão, oferecendo no local o assessoramento indispensável do serviço público, minimizando danos. A ideia é auxiliar tanto as vitimas como seus filhos na superação do trauma. Respondendo à situação problematizada da pesquisa: do como a arquitetura pode auxiliar, minimizar a situação da mulher diante da violência doméstica, trazemos a interação espaço-usuário como uma nova dinâmica, onde a apropriação desse espaço aconteça com naturalidade. A busca é de um equipamento que se diferencie do único modelo existente no Brasil, onde a sensação do lar auxilie no tratamento da vítima e a partir dessas cicatrizes o espaço traga novos horizontes. Foram utilizados como estudo a Casa da Mulher Brasileira, o Centro de Oportunidade para Mulheres em Ruanda e o Repos Maternel na França E dessa forma traremos à tona a temática, buscando a partir de dados, embasar o ante projeto com diretrizes que permitam que a Mulher consiga ao passar pela casa e sentir segurança, acolhimento e vire a página numa nova jornada, cheia de significados e novas atitudes. O anteprojeto arquitetônico terá como base o espaço físico que fornecerá única e exclusivamente mudança de comportamento e novo ciclo de vida.

Palavras-chave

Arquitetura, Centro de Acolhimento, Ressignificação, Habitação Temporária

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