A contribuição da boa sociedade mageense no esforço de guerra contra o Paraguai (1865-1870)

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2019

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências Sociais Aplicadas

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Silva, José Antônio Seixas da

Orientador

Nascimento, Luiz Augusto Rocha do

Coorientador

Resumo

No final de dezembro de 1864, o Império do Brasil declarou guerra contra a República do Paraguai. A convocação de Guardas Nacionais e de Voluntários da Pátria, seguida da partida do próprio Dom Pedro II para comandar as tropas no sul do país, despertou um entusiasmo patriótico na população. A duração da guerra, muito além da prevista, com elevados custos financeiros e em vidas, arrefeceu o entusiasmo inicial. A partir de 1866, o recrutamento passou a ser coercitivo. Na Província do Rio de Janeiro, a boa sociedade do Município de Magé, ou seja, sua elite política e econômica, mobilizou-se para a guerra. O presente artigo analisa as ações do Comando Superior da Guarda Nacional de Magé, da Sociedade Protetora Mageense e das Comissões Paroquiais de arrecadação de donativos para o Asilo dos Inválidos da Pátria. O recorte cronológico compreende o período de 1865, com a remessa dos primeiros soldados mageenses para a campanha na bacia do Rio da Prata, até o ano de 1870, que marca o fim do conflito. A revisão bibliográfica específica sobre a Guerra do Paraguai revelou a precariedade do Exército Imperial, o violento mecanismo de reposição de soldados e o uso político do agenciamento de recrutas. Através dos jornais publicados na Corte e dos relatórios ministeriais e provinciais, buscou-se determinar o contexto político e social em que ocorreu a mobilização mageense para o esforço de guerra da Tríplice Aliança.

Palavras-chave

Guerra do Paraguai, Recrutamento, Município de Magé

Citação