Efeitos da utilização de probióticos em idosos institucionalizados: ensaio clínico randomizado
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Data
2022-11-11
Tipo de documento
Dissertação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Santos, Thiago
Orientador
Brech, Guilherme
Coorientador
Longo, Priscila
Resumo
Introdução: A microbiota intestinal afeta a saúde, principalmente em idosos, devido a
sua relação com a modulação da imunidade inata, a sarcopenia e a função cognitiva.
Objetivo: Avaliar o efeito do consumo de probióticos nas características clínicas e
antropométricas, força de preensão manual e capacidade cognitiva em idosos
institucionalizados durante 12 semanas. Método: Trata-se de um estudo prospectivo
longitudinal randomizado triplo-cego. Foram incluídos 20 participantes de ambos os
sexos residentes de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos particular na
cidade de São Paulo. Os participantes foram aleatoriamente distribuídos em grupo
controle (placebo), e grupo experimental que foi suplementado com probióticos
comerciais contendo Bifidobacterium lactis e Lactobacillus acidophillus por 12 semanas.
Dois participantes do grupo controle foram excluídos em função da necessidade de
internação hospitalar. Todos os participantes foram avaliados em dois momentos, pré e
pós suplementação. Foi aplicado um questionário sociodemográfico, características
clínicas, medidas antropométrica, força de preensão manual (dinamômetro de mão
Jamar®) e capacidade cognitiva pelo questionário Mini Exame do Estado Mental (MEEM)
e Montreal Cognitive Assessment- Basic (MoCA-B). Resultados: Os dados da
caracterização da amostra, demonstraram que os grupos foram homogêneos. Para
avaliar os efeitos da suplementação de probióticos foi calculado o delta variação de cada
variável (pós-pré), apresentado por mediana e realizado o teste comparativo. Não houve
diferença referente às características clínicas, medidas antropométricas, força de
preensão manual (p=0,40) e na capacidade cognitiva pelo MEEM (p=0,73) e MoCA-B
(p=0,89). Considerações finais: O estudo apresentou algumas limitações
metodológicas importantes, como o tamanho amostral e possível viés na avaliação na
coleta de dados. A suplementação de probióticos não demonstrou influenciar nos
parâmetros avaliados. Entretanto, estes achados devem ser melhor investigados com
estudos que corrijam estas limitações descritas, para que os dados possam ser
extrapolados para a população idosa institucionalizada.
Palavras-chave
Envelhecimento, Cognição, Dinamometria manual, Probiótico, Instituição de Longa, Permanência para Idosos