Interação medicamentosa grave em pacientes idosos internados na clínica médica de um hospital do município de Tubarão, SC.
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Data
2021-12-08
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Vicente, Milton Rogério
Orientador
Soares, Alessandra de Sá
Coorientador
Resumo
Objetivo: Determinar a prevalência de interações medicamentosas nos prontuários de idosos hospitalizados. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, realizado em um hospital da cidade de Tubarão-SC. A população do estudo foram os idosos internados em áreas de clínica médica do hospital objeto deste estudo, no período de janeiro de 2020 a janeiro de 2021. Foram considerados prontuários de pacientes maiores de 60 anos, internados no serviço de clínica médica do hospital, que tiveram em sua prescrição o uso de dois ou mais medicamentos. A população estimada para o estudo foi de 187 pacientes. O cálculo do tamanho da amostra foi realizado por meio do programa OpenEpi®, considerando um intervalo de confiança (IC) = 95%, com frequência de interação medicamentosa de 50%. Resultados: As prescrições médicas possuíam em média 8 medicamentos prescritos. O medicamento mais prescrito foi a dipirona. Nos 187 prontuários, as interações foram avaliadas e classificadas em graves, moderadas e leves. Dessas, 18 (9.6%) foram graves, e as demais foram consideradas de reações moderadas, e de leve intensidade. A interação mais comum foi entre a enoxaparina e o AAS. Conclusão: É possível concluir que interações medicamentosas graves são encontradas nos prontuários de pacientes hospitalizados. Novos estudos deverão ser realizados para a verificação das intencionalidades das interações e a importância dos seus desfechos.
Palavras-chave
Interação medicamentosa, Idosos, Hospital