A eficácia da cannabis no tratamento de espasticidade em pacientes com esclerose múltipla: uma revisão integrativa

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Data

2023-07-04

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Silva, Lariany
Ribeiro, Fabiana

Orientador

Sestile, Caio

Coorientador

Resumo

A Cannabis é uma planta originária da Ásia Central, pertence à família cannabaceae, é utilizada há séculos pela humanidade para diversas finalidades, incluindo práticas medicinais. Recentemente a Indústria farmacêutica passou a considerar a Cannabis uma alternativa de minimizar danos físicos causados por algumas doenças devido a seu grande potencial terapêutico, dentre elas a Esclerose Múltipla (EM), que é uma doença autoimune provocada por mecanismos inflamatórios, caracterizada pela desmielinização dos neurônios, e sua evolução afeta o sistema nervoso central (SNC). A progressão da doença consequentemente contribui para o agravamento dos sintomas, inclusive a espasticidade, que é uma complicação comum na EM, e afeta muito a qualidade de vida desses pacientes. O objetivo geral do presente estudo foi avaliar a eficácia e a segurança do uso terapêutico da cannabis sativa no tratamento dos sintomas de espasticidade da EM, bem como demonstrar o grau terapêutico do tratamento e avaliar a segurança do tratamento ao longo prazo. A metodologia aplicada é caracterizada como uma revisão integrativa, em que foram utilizados periódicos acadêmicos nacionais e internacionais, tais como: PubMed/Medline e BVS, identificando estudos que foram publicados no período de 2010 a 2022 e que abordaram a questão norteadora. Os resultados apontaram que diante do exposto, as pesquisas que avaliaram os efeitos das medicações contendo cannabis na espasticidade da EM encontraram na sua maioria efeitos positivos no tratamento deste sintoma. Além disso, observou-se que de modo geral houve uma boa tolerância, eficácia e segurança dos usuários. Entretanto, os estudos avaliados mostram que algumas formas de administração podem ser mais eficazes que outras e podem apresentar efeitos colaterais. Desta forma vê-se a necessidade de gerar estudos com maiores proporções, onde os efeitos do medicamento a longo prazo devem ser observados, para que as suas características farmacológicas e efeitos benéficos para a EM, sobretudo na espasticidade causada pela mesma sejam mais bem avaliadas.

Palavras-chave

Cannabis, Esclerose Múltipla, espasticidade.

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