De Lula a Bolsonaro: a economia brasileira pós crise financeira de 2008 sob a visão pós-keynesiana

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Data

2020

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências Sociais Aplicadas

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Silva, Gabriel Fernandes da

Orientador

Miranda, Joseane Borges de

Coorientador

Costa, Rogério Santos da

Resumo

The present paper seeks to analyze the policies adopted by Brazil regarding the confrontation of the 2008 crisis in the period that comprises the governments of Lula, Dilma, Temer and Bolsonaro until the pre-pandemic moment of 2020, from the perspective of the Post-Keynesian doctrine, seeking elucidate the importance of institutions and state intervention to face economic stagnation. The present work does not seek to convince that there must be more or less state intervention, however, it opens a parenthesis regarding neoliberalism, which preaches a thought that is at odds with the Keynesian essence. To this end, bibliographies, theses and theoretical articles on Keynesian and post-Keynesian thought will be used, as a way of elucidating the anatomy of the international crisis. Outlining the framework of the 2008 crisis in a generic way, as well as seeking to understand its origin and the effects caused as soon as its dissemination, as in the long term. In this sense, it will be verified if there was no capacity to react to future crises or even to shield events of the same order, to identify how the policy makers of the promotion acted and if these actions were sufficient. It is possible to observe that the Brazil of the crisis of 2008 enjoyed a diversified economy and more resistant to external factors, still counting on a public financial system that presented solidity and that combined with measures to confront poverty and extreme poverty that was already underway. , many presenters to face the international crisis without forgetting to face poverty. And to complement it, it is necessary to understand that Keynes's theory is based on the welfare state - the welfare state, which preaches the State's intervention in protected activities to supply as existing deficiencies or deficiencies. For the post-Keynesian school, there is an important role to be played by the critical State: the growth of the economy and employment and the improvement in income distribution
O presente trabalho busca analisar as políticas adotadas pelo Brasil quanto ao enfrentamento da crise de 2008 no período que compreende os governos de Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro até o momento pré-pandemia de 2020, sob a ótica da doutrina Pós-Keynesiana, buscando elucidar de forma concisa a importância das instituições públicas e a intervenção estatal para o enfrentamento da estagnação econômica. O presente trabalho, não busca convencer de que deve haver mais ou menos intervenção estatal, no entanto, abre-se um parêntese quanto ao neoliberalismo, que prega um pensamento que destoa da essência Keynesiana. Para tanto, será utilizada bibliografias, teses e artigos teóricos do pensamento keynesiano e pós-keynesiano, como forma de elucidar a anatomia da crise internacional. Delineando o arcabouço da crise de 2008 de uma forma genérica, bem como buscar compreender a sua origem e os efeitos causados tão logo sua disseminação, quanto a longo prazo. Neste sentido será verificado se houve no Brasil capacidade de reação quanto há futuras crises ou até mesmo a blindagem de eventos de mesma ordem, identificar como os formadores de políticas econômicas agiram e se estas ações foram suficientes. É possível observar que o Brasil da crise de 2008 gozava de uma economia diversificada e mais resistente a fatores externos, contando ainda com um sistema financeiro público que apresentava solidez e que aliado a medidas de enfrentamento a pobreza e extrema-pobreza que já estavam em curso, apresentou muitos instrumentos de enfrentamento da crise internacional sem esquecer do enfrentamento a pobreza. E Para complementar é preciso entender que a teoria de Keynes é baseada no Welfare State – Estado de bem estar social, que prega a intervenção do Estado nas atividades econômicas para suprir as carências ou deficiências existentes. Para a escola pós-keynesiana há um papel relevante a ser exercido pelo Estado visando o crescimento da economia e do emprego e a melhora na distribuição da renda.

Palavras-chave

Crise hipotecária dos subprimes, Teoria pós-keynesiana, Políticas do Brasil.

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