Comprometimento do sistema glinfático na sepse

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Data

2021-06-28

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Bernades, Gabriela Costa
Zarbato, Graciela Freitas
Danielski, Lucineia Gainski
Goldim, Mariana
Giustina, Amanda Della
Generoso, Jaqueline
Barichello, Tatiana
Petronilho, Fabricia

Orientador

Petronilho, Fabricia

Coorientador

Resumo

O sistema glinfático atua principalmente na drenagem de componentes neurotóxicos do espaço intersticial, como as proteínas beta-amilóide e tau, e seu desequilíbrio está intrinsecamente relacionado a diversos distúrbios neurológicos. Sabe-se que a produção de mediadores neurotóxicos e/ou infiltração de células imunes periféricas no Sistema Nervoso Central (SNC) é decorrente de doenças neurocognitivas comuns e da resposta inflamatória sistêmica desencadeada pela sepse. Portanto, considerando que a neuroinflamação persistente na inflamação sistêmica leva a disfunções neuronais que justificam alterações funcionais e cognitivas posteriores em sobreviventes de sepse, o objetivo deste estudo foi avaliar as implicações da depuração glinfática na sepse. As concentrações de albumina marcada com azul de Evans (EBA) foram avaliadas no soro e no cérebro às 4, 24 e 72 horas e 10 dias após a sepse por ligadura e perfuração cecal (CLP) em ratos Wistar. Descobrimos que a sepse implica na desaceleração do trânsito de EBA do cérebro para o sangue, consistente com os canais glinfáticos, em um período precoce de 24 e 72 horas após a CLP. Assim, nossos dados fornecem uma nova demonstração de que a sepse compromete o sistema glinfático.

Palavras-chave

Sistema glinfático, Sepse, Cognição, Barreira hematoencefálica

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