Reabilitação precoce em pacientes hospitalizados na uti e seu impacto no tempo de permanência e na sua funcionalidade

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Data

2024-06

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

SANTOS, Livian Lopes dos
FERREIRA, Angélica Bruna
ALMEIDA, Giovana Rodrigues de
SILVA, Raphael Pereira Florentino da

Orientador

AUGUSTO, Leonardo Silva

Coorientador

OLIVEIRA, Tadeu Emanuel Prado

Resumo

Introdução: O fisioterapeuta é o profissional responsável por avaliar e pautar a importância da mobilização/reabilitação precoce. Um paciente na UTI, por mais que esteja muito bem monitorizado, pode ficar exposto à diversas condições que são favoráveis a perda de funcionalidade. Uma das preocupações do profissional deste setor deverá ser, em que condição este paciente chegou e como sairá após a alta hospitalar em relação à função. Neste caso, a FAUTI é um dos maiores comprometedores. Ela não é exclusiva apenas da imobilidade do paciente no leito, mas também de outros fatores que a favorecem diretamente; como a sedação, nutrição, fatores culturais/religiosos, dentre outros. Objetivos: O objetivo desde estudo é evidenciar como a mobilização/reabilitação precoce é segura e possui bons resultados em relação a funcionalidade do paciente após sua alta hospitalar e quais outros benefícios podem trazer como consequência. Materiais e Métodos: Foram realizadas buscas nas bases de dados PEDro, com o descritor “early mobilization and rehabilitation” e no PubMed com o descritor “(early mobilization OR rehabilitation) and ICU” no modo “Advanced”. Foram realizadas buscas por estudos a partir de 2018; ensaios clínicos randomizados; originalmente da língua inglesa; com pontuação mínima de 7 na escala PEDro; encontrando 326 estudos, restando ao final 6 estudos para revisão. Resultados: A mobilização/reabilitação tem resultados positivos em relação a funcionalidade do paciente após a sua alta hospitalar. Há também benefícios em algumas funções; como na força muscular, excursão diafragmática e na redução do comprometimento cognitivo. Conclusão: Em relação à redução do tempo de internação, houve resultado positivo em pacientes que eram saudáveis antes de sua hospitalização; sendo que, em pacientes que possuem doenças crônicas e outras comorbidades, ainda não se tem resultados conclusivos, pois há outros fatores, que podem influenciar diretamente na condição clínica do paciente. Portanto, as intervenções fisioterapêuticas realizadas em um paciente no ambiente de UTI é segura e traz benefícios importantes principalmente em relação à funcionalidade. Ainda há necessidade de maiores pesquisas e estudos para mensurar qual estratégia tem melhor eficácia.

Palavras-chave

reabilitação precoce, funcionalidade, fisioterapeuta, UTI, FAUTI, mobilização, tempo de internação

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