Biomarcadores: a nova fronteira na detecção precoce da sepse e choque séptico
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Data
2023-12
Tipo de documento
Artigo Científico
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Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
SANTOS, Amanda Carolina
Orientador
OLIVEIRA JUNIOR, Itamar Souza de
Coorientador
Resumo
A sepse é uma síndrome de resposta inflamatória sistêmica (SIRS) desencadeada por uma infecção. Uma condição grave na qual ocorre uma disfunção orgânica sistêmica, podendo evoluir para o choque séptico. Apesar do desenvolvimento de guias clínicos para o tratamento de sepse, a identificação precoce de pacientes com alto risco de sepse continua sendo um desafio significativo. Novos estudos têm sido realizados no sentido de elucidar a fisiopatologia da sepse e possibilitar métodos diagnósticos mais precisos. Os biomarcadores podem ajudar na tomada de decisão clínica, e potencialmente melhorar o manejo do paciente séptico. Essa revisão aborda os principais biomarcadores em uso, assim como propõe-se a investigar novas perspectivas no estudo de biomarcadores para o diagnóstico precoce da sepse e do choque séptico. O levantamento bibliográfico foi realizado com artigos de 2016 a 2023, utilizando os descritores: “biomarcadores”; “biomarkers”; “sepse”; “sepsis”; “choque séptico”; “septic shock”; cruzando com os biomarcadores em questão. A procalcitonina (PCT) é um indicador bioquímico eficaz para avaliar a gravidade da infecção em pacientes com sepse. Já a proteína C-reativa (PCR) é um biomarcador tradicional que se eleva em estados inflamatórios. Nos últimos anos, a PSP (do inglês Pancreatic Stone Protein) vem sendo estudada e demonstra evidências sugerindo um melhor desempenho no diagnóstico e prognóstico em comparação com biomarcadores comumente utilizados em casos de sepse. Ao que tudo indica, um caminho futuro contempla a possibilidade de combinar vários biomarcadores para superar as limitações de um único biomarcador.
Palavras-chave
sepse, choque séptico, biomarcadores, diagnóstico precoce