A atividade física como prevenção para as alterações da memória em idosos
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Data
2021-07-07
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Vieira, Igor Ademar
Damasceno, Sarah Candida
Mourão, Victor César
Orientador
Matos, Clarissa Maria de Pinho
Coorientador
Zambelli, Márcia Rodrigues Franco
Resumo
Introdução: O envelhecimento causa diversas alterações biológicas e físicas, o que acarreta a perda gradativa da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio social, físico e ambiental. Outra alteração comum é o declínio da memória. A memória é definida como a retenção da informação aprendida. O tratamento para a perda da memória ainda é um desafio, mas existe um fator que atua na prevenção da perda de memória do idoso: a atividade física. Esta traz benefícios significativos para a saúde, como redução do risco de doenças crônicas, melhora da aptidão muscular, integridade óssea e melhora da funcionalidade. Além disso, a prática da atividade física também se destaca como um dos principais fatores na proteção do declínio cognitivo e de sintomas depressivos, promoção de qualidade de vida e melhora da capacidade motora. Objetivo: O objetivo do presente estudo é identificar os efeitos da atividade física na prevenção do declínio da memória em idosos. Métodos: Foi realizada uma busca na literatura de publicações em inglês e português nas bases de dados: Capes, Lilacs, Pubmed e Scielo, no período de 2016-2021. Para serem incluídos, os estudos deveriam ter investigado o efeito da atividade física no declínio da memória em pessoas idosas. Resultados: A maioria dos estudos incluídos nesta revisão, mostrou que houve melhoras em algum tipo de memória, como por exemplo a memória de trabalho, episódica e espacial. Apenas um estudo não apresentou melhora significativa na avaliação da memória após a intervenção incluindo a atividade física. Conclusão: Esta revisão apontou que a atividade física previne alterações de memória comumente observadas no processo do envelhecimento. Porém, ainda há necessidade de estudos futuros, para definir um protocolo mais eficaz para a prevenção do declínio cognitivo em idosos.
Palavras-chave
atividade física, memória, idoso, exercício, gerontologia, neurologia