Atividade Instrumental de vida diária dos idosos de um município do sudoeste baiano: estudo transversal
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Data
2023-06-14
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Almeida, Déborah de Souza
Silva, Reinandael Soares da
Marques, Gabriella Pimentel
Orientador
Alves, Janne Jéssica Souza
Coorientador
Maciel, Pablo Figueiredo
Resumo
O envelhecimento é associado a mudanças na composição do corpo o que causa grande impacto na capacidade funcional e qualidade de vida dos idosos. A funcionalidade está diretamente relacionada com a capacidade de realização de atividades de vida diária (AVD). O estudo tem como objetivo descrever as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDS), de idosos de ambos os sexos do município de Guanambi- BA, Brasil. Trata-se de um estudo transversal, de caráter descritivo, de base populacional, com abordagem domiciliar. Foram sorteados indivíduos com 60 anos e mais, conforme a distribuição proporcional destes nas Unidades Básicas de Saúde, desde que cadastrados no e-SUS do município da pesquisa. Para a etapa de coleta de dados, foi construído um questionário semiestruturado baseado no questionário do inquérito nacional ELSI-Brasil (Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros) para aplicação domiciliar e, dividido em Blocos. A análise dos dados foi feita de forma descritiva, sendo apresentadas as prevalências das variáveis categóricas utilizando a frequência absoluta e relativa. A pesquisa 60+VIDA foi submetida ao Comitê de Ética. Participaram da pesquisa 449 idosos, destes (62,81%) eram do sexo feminino e (37,19%) do sexo masculino, sendo da zona urbana (78%) e da zona rural (21,83%). A faixa etária de 60 a 69 anos correspondeu a (36%) dos idosos, de 70 a 79 anos (35,86%), e 80 anos e mais (28,06%). Constatamos que a maioria dos idosos de Guanambi-BA são independentes para as AIVDS, mas ainda assim, há uma considerável parcela de idosos dependentes, parcial ou totalmente. As variáveis “realizar atividades pesadas”, “usar o telefone” e “fazer compras” apresentaram maior prevalência de dependência. Concordando com outros estudos, as mulheres apresentam um maior número de tarefas funcionais das quais elas tem maior dificuldade que os homens. Dessa forma, o conhecimento sobre a independência funcional da população idosa, servirá como fonte de informações para intervenções mais efetivas e planejamento de estratégias que melhorem o estilo de vida do público dessa região, principalmente no que tange a promoção, tratamento e reabilitação da capacidade funcional.
Palavras-chave
Idosos, Atividades instrumentais de vida diária, Capacidade funcional