Efeitos da reabilitação visual precoce em crianças com encefalopatia crônica não progressiva associada à baixa visão
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2024-06
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
CARDOSO,, Gabriela Almeida
SOUZA,, Lidia Flávia Gonçalves de
OLIVEIRA,, Maria Gabriella Cruz de
Orientador
CRUZ,, Ana Amélia Fonseca Viana
Coorientador
Resumo
A enecefalopatia crônica não progressiva, também denominada paralisia cerebral (PC) consiste em uma condição crônica não progressiva, decorrente de eventos pré-natais, traumas obstétricos e complicações pós-natais, caracterizada por disfunções sensório-motoras e frequentemente associada a déficits visuais, auditivos e perceptivos. A incidência média de paralisia cerebral global é de 2,11 por 1.000 nascidos vivos. Distúrbios visuais associados à PC podem estar relacionados com a saúde materna, exposição a substâncias tóxicas e infecciosas, condições de saúde da criança, nutrição fetal e circunstâncias do parto, incluindo hipoxemia perinatal e Apgar menor que 7. A visão é fundamental para o desenvolvimento cognitivo e psicomotor das crianças. A intervenção fisioterapêutica precoce pode colaborar para a estimulação de habilidades motoras fundamentais, como rolar, engatinhar e andar, possibilitando a exploração do ambiente e a autonomia dos pacientes com paralisia cerebral. contexto, a fisioterapia se concentra no desenvolvimento de habilidades motoras específicas como; equilíbrio ortostático, marcha e postura, importantes para crianças com déficits visuais que possam desenvolver habilidade motoras. O presente trabalho tem o objetivo de compreender a contribuição da reabilitação visual como estratégia de reabilitação de crianças de zero a três anos com paralisia cerebral e baixa visão ou perda total da visão.Metodologia: o presente trabalho consiste em uma revisão integrativa da literatura, com análises de artigos selecionados nos bancos de dados PEDro, PubMed, LILACS, SciELO e BVS, publicados entre 2019 e 2024, realizada entre março e maio de 2024. Conclusão: a partir da construção do presente trabalho percebe-se que a reabilitação visual é corroborada na promoção da neuroplasticidade e desenvolvimento neurológico nos primeiros anos de vida. Dessa forma, a intervenção precoce associada à reabilitação visual e adaptação ambiental parece favorecer a maturação do sistema visual e o desenvolvimento motor, promovendo autonomia e independência funcional desses pacientes.
Palavras-chave
paralisia cerebral, deficiência visual, fisioterapia, desenvolvimento motor, neuroplasticidade