Avaliação da resistência do cimento composto por aditivo químico e o estudo teórico do impacto na emissão de CO2 proveniente da indústria cimenteira
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Data
2023-06-30
Tipo de documento
Estudo de Caso
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Engenharias
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Zaniboni, Ingridy
Siqueira, Larissa
Mendes, Yngred
Orientador
Bastos, Patrícia
Coorientador
Resumo
Segundo o instituto de pesquisa britânico Chatham House, o cimento é fonte de
aproximadamente 8% das emissões mundiais de dióxido de carbono (CO2), um dos
gases responsáveis pelo aquecimento global. A produção de cimento envolve a
extração e o esgotamento de matérias-primas, principalmente calcário e argila.
Essas matérias primas são cominuídas e misturadas com outros materiais – como
minério de ferro – e, em seguida, a farinha resultante é introduzida em grandes
fornos cilíndricos e aquecidas a cerca de 1450°C. O processo de calcinação para
transformar calcário em cal virgem produz óxido de cálcio e CO2, substância
conhecida como clínquer. O clínquer é posteriormente resfriado, moído e misturado
com gesso e calcário, resultando no cimento tipo CP II F. Cada tipo de cimento,
possui sua própria classe de resistência, composição e demanda de mercado. O
clínquer é o responsável pelas resistências dos cimentos. Atualmente, as empresas
de aditivos químicos têm trazido cada vez mais soluções de redução de clínquer na
composição do cimento. Este aditivo químico reage como um catalisador em contato
com o clínquer e potencializa as reações de clinquerização, aumentando assim a
resistência dos cimentos. Com este aumento de resistência é possível reduzir o
clínquer da composição do cimento e substituir por outros materiais cimentícios,
como calcário, pozolanas, cinzas e escórias. Materiais que não emitem CO2. Este
trabalho fez uma avaliação da resistência do cimento composto por aditivo químico
com intuito de verificar teoricamente qual o impacto na emissão de CO2
proveniente da indústria cimenteira. De acordo com os resultados finais, o aditivo A2
mostrou-se ser mais eficiente na possível redução do fator clínquer. Com um
potencial de redução de clínquer em 4,24% na composição do cimento, o que
poderia representar uma redução de 33,92 Kg de CO2 por tonelada de cimento
produzida.
Palavras-chave
Redução de CO2, Clínquer, Cimento, Aditivos Químicos