Prevalência de doença hemolítica em recém-nascidos no período de 2015 a 2020 no hemocentro de Joinville/SC

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2021-12

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Delani, Aline Fernanda
Weiss, Carina Aparecida

Orientador

De Prá, Samira Dal-Toé

Coorientador

Da Silva, Victor Hugo Pereira

Resumo

Os anticorpos antieritrocitários conhecidos estão agrupados em trinta e seis sistemas, sendo o sistema Rh o que provoca maior reação imunogênica depois do sistema ABO. Assim, quando a gestante apresenta Rh(D) negativo e há incompatibilidade feto-materno ocorre reação através dos anticorpos de classe IgG presentes na circulação da mãe, que entendem os eritrócitos fetais como uma ameaça, promovendo uma reação hemolítica fetal grave. Compreendendo a seriedade da Doença Hemolítica do Recém-Nascido (DHRN), este estudo tem por objetivo a elaboração de um estudo descritivo quantitativo, que, junto ao Centro de Estudos Mário Roberto Kazniakowski (CEMARK) vinculado ao Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (HEMOSC) em Joinville fez uma busca de dados dos anos de 2015 a 2020 dos recém-nascidos (RNs) com Teste de Antiglobulina Direto (TAD) positivos para sensibilização das hemácias indicando a DHRN, bem como a Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) presentes no sangue materno. As amostras de pacientes enviadas da Maternidade Darcy Vargas (MDV) para o hemocentro foram no total 56 casos coletados, dessas, um total de 19 mães e 22 recém-nascidos foram incluídos na análise e 12 mães e 3 recém-nascidos foram excluídos por não atenderem aos critérios de análise. Os recém-nascidos incluídos são os que apresentaram o resultado do fator RhD positivo ou inconclusivo e TAD positivo. Para o período estudado, houve uma crescente para as mães aloimunizadas e para os RNs com TAD positivos que foram atendidos na MDV. O aumento de casos pode ter base em vários fatores: aumento no conhecimento e estudos na área, melhora no protocolo de procedimento nos laboratórios de imunohematologia, agilidade médica em notar e relacionar a clínica das pacientes e seus recém-nascidos. Dessa forma, este estudo apresenta a importância de evidenciar estes dados, com o intuito de conscientizar a equipe multidisciplinar que trabalha diretamente com as gestantes e com seus filhos para a prevenção a partir de medidas simples e de baixo custo. Tudo para que seja possível minimizar a taxa de mortalidade e de RNs acometidos pela DHRN.

Palavras-chave

Doença hemolítica do recém-nascido, Sensibilização das hemácias, Anticorpos irregulares

Citação

Coleções