Alterações clínico patológicas em cães com lama biliar diagnosticados por ultrassonografia
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Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
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Área do conhecimento
Ciências Agrárias
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Faveri, Caroline de
Orientador
Balsini, Jairo Nunes
Coorientador
Resumo
A lama biliar é considerada um achado comum na clínica de pequenos animais. Geralmente, ela não está associada a sinais clínicos ou anormalidades no exame físico, sendo vista como um achado incidental. Na ultrassonografia é definida como a presença de material ecogênico, sem sombreamento, dentro da vesícula biliar, consistindo em uma suspensão de pigmentos biliares precipitados. À medida que a consistência biliar vai ficando mais espessa o seu esvaziamento é comprometido e ocorre a retenção desse conteúdo considerando-se um processo patológico. O objetivo desse estudo foi avaliar os aspectos epidemiológicos de idade, sexo e raça, em cães diagnosticados com lama biliar por ultrassonografia e correlacionar a estimativa do grau de repleção da vesícula biliar e o índice de alteração com os parâmetros bioquímicos das enzimas ALT e FA. Os resultados mostraram que há maior prevalência em fêmeas do que em machos e que cães idosos são mais predispostos a ter lama biliar. Com relação às raças, houve maior prevalência de cães sem raça definida e as raças Poodle, Shih-tzu, Pinscher e Yorkshire foram as mais frequentes. Nesse estudo não houve associação entre a quantidade de lama biliar/ grau e as dosagens de ALT e FA.
Palavras-chave
vesícula biliar, lama biliar, aspectos epidemiológicos, ultrassonografia