Abandono afetivo e suas consequências no âmbito jurídico
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Data
2022-12-19
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Moreira, João Rubens
Santos, Igor Rogrigues
Orientador
Cielo, Patrícia Fortes Lopes Donzele
Coorientador
Resumo
O abandono afetivo dos filhos não é uma conduta atual, diferente disso, o que houve foi uma mudança
de comportamento e pensamento da própria sociedade e as relações familiares, as quais passaram a afetividade e
na dignidade da pessoa humana como ponto crucial das relações interpessoais. Entende-se que as necessidades das
crianças e adolescentes são diferentes das dos adultos, exigindo uma maior atenção e prioridade nas decisões
familiares, O abandono não se resume apenas a falta de convivência, mas estende-se pela ausência injustificada,
quando o genitor é omissivo no dever de cuidado e proteção .que lhe impõe o poder familiar, está infringindo os
deveres jurídicos e deixando traumas nas vidas dessas crianças e adolescentes. Em suma tal ilicitude deve ter um
caráter de urgência no nosso ordenamento jurídico, haja vista que a demora para solução, pode acarretar ainda
mais problemas. A indenização pecuniária não visa reparar o dano, que de certa forma, em suma se toma
irreparável, mas desestimular outros pais a cometer atos ilícitos que possam vir a causar dano a seus filhos, como
o abandono afetivo. Tendo, portanto, caráter mais pedagógico que compensatório.
Palavras-chave
Abandono afetivo, Abandono afetivo, Traumas, Indenização, Urgência