As Militantes Catarinenses durante a Ditadura Militar Brasileira 1964 - 1985

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2020

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências Humanas

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Fernandes, Iasmin Costa

Orientador

Cruz, Tânia Mara

Coorientador

Resumo

The civil-military coup that took place in Brazil in 1964 and lasted until 1985 marked the country in many ways. Censorship became more and more present in Brazilians lives, citizens' rights were usurped, especially the right to freedom of expression. In a scenario in which the opposition to the dictatorial government was silenced, there were many people who fought for the re-establishment of democracy and freedom of expression. Among these militants were the left-wing women, and it was about women that this research was conducted. Through exploratory and bibliographical research, it is a question of searching in historiography who the militant women of Santa Catarina were and how they were cited. As a result, more precisely in the historiography of women and in a few books, the presence of three militant left-wing women from Santa Catarina was located: Derlei Catarina de Lucca, Raquel Felau Guizoni, and Marlene Soccas. The militants were directly connected to the resistance movements, and the organization with which the three activists had links was Ação Popular. The research presented here seeks to give greater visibility to militant women of Santa Catarina as protagonists of the fight against dictatorship through a summary of the life history of these women due to the emphasis on male protagonism remains in historiographic works.
O golpe civil-militar que ocorreu no Brasil no ano de 1964 e durou até 1985, marcou o país de muitas formas. A censura se tornou cada vez mais presente na vida dos brasileiros, os direitos dos cidadãos foram usurpados, principalmente o direito à liberdade. Em um cenário no qual a oposição ao governo ditatorial era silenciada, houve muitas pessoas que lutaram para a retomada da democracia e da liberdade de expressão. Entre esses militantes, estavam as mulheres de esquerda e foi sobre essas mulheres que essa pesquisa foi realizada. Por meio da pesquisa exploratória e bibliográfica trata-se de buscar na historiografia quem são e como são citadas as mulheres militantes catarinenses. Como resultado localizou-se, mais precisamente na historiografia das mulheres e em poucas obras, a presença de três mulheres militantes de esquerda de Santa Catarina, sendo elas: Derlei Catarina de Lucca, Raquel Felau Guizoni e Marlene Soccas. As militantes estiveram ligadas diretamente com os movimentos de resistência, sendo que a organização em que as três ativistas tiveram vínculos foi a Ação Popular. Na pesquisa aqui apresentada busca-se dar maior visibilidade às mulheres militantes catarinenses como protagonistas da luta contra a ditadura através de um breve resumo da história da vida de militante dessas mulheres, já que ainda permanece a ênfase no protagonismo masculino no conjunto das obras historiográficas.

Palavras-chave

Mulheres Militantes, Feminismo de Esquerda, Ditadura Militar Brasileira

Citação

Coleções