Metilfolato para mulheres grávidas e em idade fértil com polimorfismo mthfr como alternativa à suplementação de ácido fólico: uma revisão de literatura

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Data

2023-06-21

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Brito, Bruna Gonsalves de
Freitas, Luiz Alexandre de

Orientador

Teixeira, Aline Rissatto

Coorientador

Resumo

Introdução: O Ministério da Saúde recomenda a suplementação de ácido fólico durante a gestação, com dosagens específicas, para prevenir problemas como malformação do tubo neural. Indivíduos com polimorfismo no gene MTHFR não conseguem converter o ácido fólico em metilfolato adequadamente, o que pode levar a níveis elevados de homocisteína e complicações de saúde. É importante considerar o polimorfismo do gene ao recomendar a suplementação. Metodologia: Essa revisão literária analisou a substituição do ácido fólico por metilfolato em mulheres grávidas ou em idade fértil com polimorfismo MTHFR, utilizando publicações científicas do PUBMED e BVS. Foram aplicados critérios de inclusão específicos e as diretrizes do PRISMA foram seguidas na metodologia. Resultados: A busca eletrônica identificou 26 estudos relevantes, dos quais 6 foram sintetizados após seleção. A suplementação de metilfolato (5-MTHF) demonstrou melhorar a fertilidade em mulheres com polimorfismo, comparado ao ácido fólico. Os estudos revisados apontaram que o metilfolato resultou em níveis mais elevados de folato plasmático em comparação ao ácido fólico. No entanto, não há clareza sobre a eficácia do metilfolato em comparação com o ácido fólico durante a gravidez e sua capacidade de prevenir complicações adversas. Mais pesquisas são necessárias para entender melhor essa relação e seu impacto na saúde materna e fetal. Conclusão: O metilfolato parece ser mais eficaz do que o ácido fólico para suplementação em mulheres com o polimorfismo MTHFR para aumento dos níveis de folato ativo na corrente sanguínea, além disso, estudos sugerem que o metilfolato pode ser mais eficaz do que o ácido fólico na redução dos níveis de homocisteína. No entanto, mais pesquisas são necessárias para avaliar os efeitos em longo prazo da suplementação, principalmente em mulheres gestantes, considerando desfechos gestacionais indesejáveis como malformação no tubo neural e aborto.

Palavras-chave

mthfr, metiltetrahidrofolato, gravidez, gestação

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