Determinantes e condicionantes para a mortalidade neonatal: uma revisão integrativa

Nenhuma Miniatura disponível

Data

2023-06-12

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Santos, Bruno Oliveira
Santos, Fellipe Rabêlo
Oliveira, Vivian Alves de

Orientador

Carvalho, Fábio Luiz Oliveira de

Coorientador

Costa, Dalmo de Moura

Resumo

O óbito condicionado e determinado de crianças durante seu primeiro mês de vida por fatores evitáveis são uma problemática de saúde pública cujos riscos de acometimento da vida de recém-nascidos são influenciados diretamente pelas condições de vida da região relacionado a estratégias de intervenção utilizadas na área. Nesse viés, é indescritível analisar as vertentes causadoras dessa questão: o contexto histórico das taxas de mortalidade e o campo das políticas públicas, vulnerabilidade do acometido e as estratégias de intervenção. O presente estudo tem como objetivo geral reconhecer os fatores causais de mortalidade neonatal. Em relação aos objetivos específicos são: identificar os fatores determinantes e condicionantes do óbito neonatal e fazer um levantamento das ocorrência da mortalidade neonatal em diferentes regiões do Brasil. O método utilizado foi o levantamento bibliográfico de artigos publicados a partir de 2018 com evidências da mortalidade neonatal e os fatores de risco envolvendo o tema, nas bases de dados SciELO, BVS, LILAC, BDENF e IBECS. Salienta-se que os estudos apontaram que os estados com as maiores taxas de mortalidade infantil ficam na região norte/nordeste onde ocorreu 164.567 mortes (cento e sessenta e quatro mil, quinhentos e sessenta e sete) tendo um percentual de 67,3% entre os anos de 2015 a 2021. Ademais, foi observado que, nessas áreas a situação socioeconômica desfavorecem o acesso a uma assistência de qualidade durante a gestação; além dos fatores materno fetais (comorbidades prévias, idade (gravidez na adolescência), nível baixo de escolaridade, baixa adesão ao pré-natal, tipo de parto, baixo peso ao nascer, prematuridade, malformação congênita, asfixia moderada/grave, raça/cor e sexo). Assim, conclui-se ser a mortalidade neonatal uma questão essencial nas estratégias de políticas públicas de saúde já utilizadas, com um certo nível de efeito, mas são necessárias a monitorização constante das taxas de mortalidade infantil e o estudo contínuo das causas.
The conditioned and determined death of children during their first month of life due to avoidable factors is a public health issue, where the risks of newborn mortality are directly influenced by the living conditions of the region and the intervention strategies used in the area. It is indescribable to analyze the aspects that contribute to this issue: the historical context of mortality rates and the field of public policies, vulnerability of those affected, and intervention strategies. The present study aims to recognize the causal factors of neonatal mortality, with specific objectives of identifying the determining and conditioning factors of neonatal death and surveying the occurrences of neonatal mortality in different regions of Brazil. The method used was a bibliographic review of articles published from 2018 onwards that evidenced neonatal mortality and risk factors related to the topic, in the databases SciELO, BVS, LILAC, BDENF, and IBECS. It should be emphasized that the studies indicated that the states with the highest infant mortality rates are located in the northern/northeastern region, where 164,567 deaths (one hundred and sixty-four thousand, five hundred and sixty-seven) occurred, accounting for 67.3% between the years 2015 and 2021. Furthermore, it was observed that in these areas, the socio-economic situation hinders access to quality care during pregnancy, in addition to maternal-fetal factors (pre-existing comorbidities, young maternal age, low level of education, low adherence to prenatal care, type of delivery, low birth weight, prematurity, congenital malformation, moderate/severe asphyxia, race/ethnicity, and gender). Therefore, it can be concluded that neonatal mortality remains an essential issue, and while the strategies of existing health public policies have some level of effect, constant monitoring of infant mortality rates and continuous study of the causes are necessary.

Palavras-chave

Mortalidade neonatal, Fatores de risco

Citação

Coleções