Apolipoproteína E na Doença de Alzheimer

Nenhuma Miniatura disponível

Data

2022-06

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Caires, Natália

Orientador

Castilho, Daniele

Coorientador

Resumo

A doença de Alzheimer (DA) é a forma mais comum de demência. É uma doença neurodegenerativa progressiva, que afeta memória, pensamento, cognição e habilidades de linguagem, caracterizada pelo aparecimento de emaranhados neurofibrilares de proteína tau hiperfosforilada e placas neurolíticas, resultado do acúmulo do peptídeo β-amiloide (KARAMAN e BREIJYEH, 2020) A Apolipoproteína E (ApoE) é uma proteína plasmática envolvida no transporte de colesterol e outras moléculas hidrofóbicas. Os alelos polimórficos da Apolipoproteína E são os principais determinantes genéticos do risco da doença de Alzheimer: indivíduos que possuem o alelo ε4 apresentam maior risco de desenvolver a doença, enquanto indivíduos com o alelo ε2 possuem risco reduzido quando comparados com portadores do alelo ε3, o mais comum. (HAMMER et al., 2015; BU et al., 2019) As isoformas ApoE regulam a agregação e depuração de β-amiloide no cérebro, provocando toxidade que pode levar à disfunção sináptica e a neurodegerenação na doença de Alzheimer. Diversos estudos mostram que a ApoE também tem se mostrado patogênica em diversas vias homeostáticas do cérebro, incluindo a neurodegerenação mediada por tau, o transporte de lipídios, integridade e plasticidade sináptica, metabolismo de glicose e função cerebrovascular. (BU et al., 2013; KANDEL et al., 2014)

Palavras-chave

Alzheimer, Apolipoproteínas, beta amilóide

Citação

Coleções