Avaliação radiológica dos Spheniscus magellanicus (pinguis-de-Magalhães) atendidos no Hospital Veterinário Unisul.

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Data

2020

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências Agrárias

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

da Rosa, Helena Maciel Brandl

Orientador

May Jr., Joares Adenilson

Coorientador

Resumo

Spheniscus magellanicus represents the most common penguin species to occur in the Brazilian coast. Inhabiting Patagonia and the Falkland Islands the species use to come annually to the Southern Brazilian coast, leaving their breeding colonies in the search for food which is more abundant in the winter and autumn periods. Due to the movement of sea currents and the long journey, penguins can become sick and present injuries that prevent them from following their route. When found at the beaches they are collected and sent to receive veterinary support. Radiography is an increasingly used tool in the diagnosis of these penguins. However, in order to be well executed, radiographic examination requires taking into consideration some factors such as the patients’ physical characteristics. Radiographic data of 7 penguins treated at Hospital Veterinário Unisul, from 2017 to 2018, such as positioning, radiographic technics (kV/mAs), region under evaluation, radiographic findings and most affected tissues were considered. Amid the findings, respiratory and musculoskeletal tissues were the most affected, the latter more frequently. This allows us to conclude that factors such as anthropic interaction and decrease in immune response, associated with opportunistic disease, are factors that are more likely to influence the stranding of Magelllanic penguins during their journey.Journakl
O Spheniscus magellanicus representa a espécie de pinguim de maior ocorrência no litoral brasileiro. São habitantes da Patagônia e Ilhas Falklands e anualmente chegam à costa Sul do Brasil, deixando suas colônias em busca de alimento, que é mais abundante nos meses do outono e inverno. Devido ao movimento das correntes marítimas e à longa jornada os pinguins podem ficar doentes, apresentando lesões que os impede de seguir seu trajeto. Quando são encontrados nas praias são recolhidos e encaminhados para receberem suporte médico veterinário. Para o auxílio no diagnóstico desses pinguins a radiografia é uma ferramenta cada vez mais utilizada. Porém, para que seja bem executada é necessário que sejam considerados alguns fatores como as características físicas do paciente em avaliação. Foram avaliados os dados radiográficos de 7 pinguins atendidos no Hospital Veterinário Unisul nos anos de 2017 e 2018. Foram considerados os posicionamentos, técnica radiográfica (kV/mAs), região em avaliação, achados radiográficos e tecidos mais acometidos. Percebeu-se que das alterações encontradas os tecidos mais acometidos foram o respiratório e o musculoesquelético, este com maior frequência. Permitindo concluir que fatores como interação antrópica e queda de imunidade associada a doenças oportunistas são, possivelmente, os fatores que mais influenciam no encalhe de pinguins-de-Magalhães.

Palavras-chave

pinguim-de-Magalhães, Spheniscus magellanicus, radiografia, achados radiográficos, lesões, 16

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