Segunda Guerra Púnica e as campanhas de Aníbal a intriga e a narrativa histórica nos relatos de Políbio

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2017

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências Sociais Aplicadas

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Costa, Bruce Marlon

Orientador

Santos, Armando Alexandre dos

Coorientador

Resumo

In 219 B.C., Hannibal Barca of Carthage led an attack on Saguntum, an independent city allied with Rome, which sparked the outbreak of the Second Punic War. He then mar-ched with his army across the Pyrenees and Alps into central Italy in what would be remembe-red as one of the most famous campaigns in history. Over the campaigns of Second Punic War – called by Polybius “Hannibal’s War” – Hannibal Barca used widely the territory as a crucial element of victory in his battles. Some representations about Hannibal and his army descend from Polybius writes, great admirer of roman imperialism. The greek máster Polybius of Megalopolis exalts the civilization incarnate by Rome in front of barbarian people. The defeat of Cartage during Punic War in their view, is result of long clash between civilization and barbarian. If we look Hannibal’s campaign must bear in mind that memory produced by Polybius accompany a political project, that unconsciosly, aim praise the roman perspective of Society. Events, characters and locals were articulated to create a roman collectivity. Althought the reports of Polybius have his limitations, it´s possible reflect on this car-taginian military perspective through Hannibal’s actions on Punic War. In this way we seek to understand what is the role of Hannibal Barca in Second Punic War from the perspective of Polybius, to that end we will use as source a book written by Polybius of Megalopolis entitled Histories
Em 219 a.C. Aníbal Barca de Cartago liderou um ataque contra Saguntum, uma cidade independente aliada de Roma, dando assim início à Segunda Guerra Púnica. Ele marchou com seus exércitos atravessando os Pirineus e avançou pelos Alpes até o centro da Itália, feito lem-brado como uma das mais famosas campanhas militares da história. Durante as campanhas da Segunda Guerra Púnica – chamada por Políbio de “Guerras de Aníbal” – Aníbal Barca utilizou amplamente o território como elemento de construção da vitória em suas batalhas. Boa parte das representações que temos sobre Aníbal e seu exército provém dos escri-tos de Políbio, um profundo admirador do imperialismo romano. O mestre grego Políbio de Megalópolis exalta a civilização encarnada por Roma perante os povos bárbaros. A derrota de Cartago durante as Guerras Púnicas, em sua visão, é o resultado de um longo choque entre a civilização e a barbárie. Ao olharmos para as campanhas de Aníbal devemos ter em mente que as memórias produzidas por Políbio acompanham um projeto político que, mesmo de forma inconsciente, visa enaltecer a perspectiva romana de sociedade. Acontecimentos, personagens e locais são articulados visando criar uma coletividade romana. Embora os relatos de Políbio tenham suas limitações, é possível refletirmos sobre a perspectiva militar cartaginesa por intermédio das ações de Aníbal durante as Guerras Púnicas. Nesse sentido procuramos compreender qual o papel desenvolvido por Aníbal Barca, durante a Segunda Guerra Púnica, segundo a perspectiva de Políbio, e para isso utilizaremos como fon-te o livro escrito por Políbio de Megalópolis intitulado Histórias.

Palavras-chave

Segunda Guerra Púnica, Polibio, Aníbal

Citação