Atuação do enfermeiro na prevenção da violência obstétrica e promoção da assistência humanizada na gestação, parto e pós-parto

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Data

2024-06

Tipo de documento

Monografia

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

PEREIRA, Eduarda de Almeida
MOREIRA, Livia Filippo
AZEVEDO, Yasmim Marujo
SOUZA, Clindsey Ohanna dos Anjos de

Orientador

ALMEIDA, Bárbara Christine Dantas Silva de

Coorientador

Resumo

INTRODUÇÃO: Desde tempos imemoriais, o nascimento é um evento crucial, carregado de significados culturais e emocionais. No entanto, ao longo da história, a assistência ao parto nem sempre foi guiada por práticas que respeitassem a fisiologia do processo e a autonomia das mulheres. Este estudo investiga a violência obstétrica e a atuação do profissional de enfermagem na promoção de uma assistência humanizada durante o período gestacional, parto e pós-parto, visando contribuir para a melhoria da qualidade da atenção à saúde materna. OBJETIVO: Investigar a atuação do profissional de enfermagem na promoção de uma assistência humanizada durante o período gravídico-puerperal como forma de evitar situações de violência obstétrica. MÉTODO: A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa, exploratória e de revisão integrativa de literatura. Utilizou os protocolos PICO e PRISMA. Foram realizadas buscas bibliográficas nas bases de dados BVS e SciELO com descritores como "Parto humanizado", "Assistência de enfermagem" e "Violência obstétrica", considerando estudos publicados entre 2018 e 2024, em português e inglês. A análise dos dados focou na interpretação das experiências das mulheres e na atuação dos enfermeiros obstétricos. RESULTADO E DISCUSSÃO: A revisão revelou que a violência obstétrica é uma prática prevalente, manifestando-se através de intervenções desnecessárias, coerção e falta de respeito à autonomia das mulheres. Enfatizou-se que os enfermeiros obstétricos desempenham um papel fundamental na promoção de uma assistência humanizada, baseada em evidências e centrada na mulher. Práticas respeitosas e empáticas, que valorizam a fisiologia do parto e os desejos das parturientes, foram associadas a experiências mais positivas para as mulheres. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Pode-se concluir que os enfermeiros obstétricos são essenciais na transformação do cenário obstétrico, promovendo uma assistência mais humanizada e centrada na mulher. A formação e a prática desses profissionais podem prevenir e enfrentar a violência obstétrica, melhorando a qualidade da assistência à saúde materna. A pesquisa destaca a necessidade de políticas públicas e estratégias eficazes para garantir o respeito aos direitos reprodutivos das mulheres e uma experiência de parto digna e segura.

Palavras-chave

Violência obstétrica, Assistência humanizada, Enfermagem obstétrica

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