Imunoterapia no tratamento do câncer: investigação sobre o papel da imunoterapia no combate ao câncer e seus diferentes mecanismos de ação.

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Data

2024-06

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

OLIVEIRA, Amanda Pires de Souza
ALVARENGA, Gabriel Fernandes
SILVA, Luiz Fernando Andrade

Orientador

ASSIS, Taísa França de Medeiros

Coorientador

Taísa França de Medeiros

Resumo

A imunoterapia atua direcionando a resposta imune, muitas vezes envolvendo o complexo de Histocompatibilidade Humana (MHC), molécula essencial no reconhecimento de células saudáveis e neoplásicas. Anticorpos monoclonais e inibidores de checkpoint imunológico são algumas das abordagens utilizadas. Anticorpos como ipilimumab e nivolumabe por exemplo visam inibir os mecanismos que suprimem a resposta imunológica contra o câncer. Além disso, existem vários inibidores de checkpoint imunológico aprovados para tratamento clínico, que demonstram eficácia contra o câncer. No entanto, devido à ativação persistente do sistema imunológico, esses tratamentos podem causar efeitos adversos, incluindo problemas gastrointestinais, endócrinos, cutâneos e hepáticos. Muitas vezes, esses efeitos podem ser controlados com o uso de medicamentos para aliviar os sintomas. A terapia de células andrógenas PD1-T, uma forma de imunoterapia ativa através de vacinação, está em estudo. Envolve a coleta de linfócitos T do paciente, que são processados ex-vivo para ativar o receptor de morte programada (PD-1) e, em seguida, transfundidos de volta ao paciente. Os inibidores do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFRis) são utilizados no tratamento de várias neoplasias malignas, como câncer de cabeça e pescoço, pulmão, colorretal, próstata, mama, ovário, estômago e pâncreas. Estes incluem anticorpos monoclonais para EGFR, inibidores de tirosina quinase específicos de EGFR, entre outros. O CTLA-4 é uma proteína que regula negativamente a ativação das células T e é um alvo para tratamento do câncer. O bloqueio do CTLA-4 por anticorpos, como ipilimumab, pode resultar em imunidade antitumoral. No entanto, esse tratamento também pode levar a efeitos adversos, como eventos dermatológicos, hepáticos e gastrointestinais. Por décadas o tratamento convencional para o câncer era a combinação de cirurgia, quimioterapia ou radioterapia, com tudo a interação entre células tumorais e o sistema imunológico sustentou o desenvolvimento da imunoterapia, Essas terapias visam estimular o sistema imunológico para identificar e combater células cancerosas.

Palavras-chave

Imunoterapia, tratamento, câncer, neoplasia maligna

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