Intersecções entre atividade física, hábitos intestinais e envelhecimento: uma análise via árvore de decisão.

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Data

2023-09

Tipo de documento

Dissertação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

FILHO, Wantuil Ferreira de Paula

Orientador

SANCHES, Iris Callado, Iris Callado Sanches

Coorientador

LONGO, Priscila Larcher, Priscila Larcher Longo

Resumo

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o comportamento sedentário é um fator de risco para doenças crônicas. Por outro lado, a atividade física regular e uma microbiota intestinal saudável contribuem para a promoção da saúde. A complexidade dessas interações torna imperativo a investigação de como esses fatores se entrelaçam, com a finalidade de melhorar a prevenção e o gerenciamento das doenças crônicas. O objetivo principal deste estudo foi investigar a interação entre a atividade física e os hábitos intestinais em adultos. Foi realizado um estudo exploratório transversal com uma amostra de 120 adultos de ambos os sexos e com idade superior a 18 anos. A pesquisa foi realizada por meio de pesquisa online, utilizando questionários validados. Para coletar dados sobre hábitos intestinais foi utilizado o Questionário de Hábito Intestinal na População Geral e a Escala de Bristol. Para atividade física foi utilizado IPAQ e um questionário que se referiu aos dados demográficos dos participantes. Os resultados apontaram uma alta prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (34,4%) entre os participantes, com maior prevalência em indivíduos acima de 46 anos. Foi observada uma maior frequência de evacuação em indivíduos acima de 43,5 anos homens. Fatores como idade, gênero, peso corporal e presença de doenças crônicas pareceram influenciar a saúde gastrointestinal. Observou-se um padrão entre a prática de atividades físicas e a saúde gastrointestinal, como a consistência das fezes e a diminuição do uso de laxantes. Em contrapartida, observou-se um padrão de associação entre tempo sedentário e alteração na consistência das fezes. Apesar da alta prevalência de doenças crônicas, a maioria dos participantes não utilizou medicação para prevenir a perda de fezes, sugerindo um controle adequado dessas condições. Este estudo enfatizou a associação entre prática de atividade física e saúde gastrointestinal, além de destacar a utilidade do método CRT para a análise de dados complexos e heterogêneos. Além disso, ressaltou a necessidade de uma abordagem multidimensional no gerenciamento e prevenção de doenças crônicas, incluindo a consideração dos fatores físicos e comportamentais que afetam a saúde gastrointestinal.

Palavras-chave

Exercício Físico, Microbioma Gastrointestinal, Doença Crônica, Menopausa

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