Land grabbing da China no Congo
Carregando...
Data
2022-06-09
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Costa, Suellen Covello
Albino, Giovanna de Moura
Silva, Mylena Marques
Silva, Thiago Negreiro
Figueiredo, Lucas Rocha
Orientador
Moreira, Helena Margarido
Coorientador
Resumo
Cada vez mais as grandes potências globais buscam maximizar seus ganhos e solucionar seus problemas estruturais, o land grabbing é uma estratégia de estrangeirização de terras, ou seja, a capacidade de um país em explorar solos fora de suas fronteiras. A China, por conta de sua escassez de matéria-prima, buscou como alternativa, de forma visionária e à frente de outros países, estreitar relacionamento com o continente africano com objetivo de suprir suas necessidades de minérios, construindo uma forte ligação econômica, social e, principalmente, política com a República Democrática do Congo. Este tipo de operação traz um conjunto de
consequências para todos os atores envolvidos, desde os órgãos públicos e empresas não governamentais até a população que habita no país explorado, desta forma, aspectos positivos e negativos podem ser encontrados com facilidade neste contexto que engloba o land grabbing, porém o que se destaca nesta relação é a ascensão das relações comerciais em grande escala, ao ponto da China se tornar o maior parceiro comercial do país, porém, ao mesmo tempo causar impactos não só ambientais e sociais, mas também nos levar a refletir até que ponto um país
subdesenvolvido cederia suas estratégias de governo e deixaria uma potência global moldar os interesses de seu país.
Palavras-chave
Land grabbing, China, Congo, Minérios