Violência obstétrica: o enfermeiro como peça-chave em seu enfrentamento - uma revisão de literatura.

dc.contributor.advisorBRASILEIRO, Camilla Thaís Duarte
dc.contributor.authorSILVA, Edvone Alves de
dc.coverage.spatialBahia
dc.date.accessioned2023-12-18T19:08:51Z
dc.date.available2023-12-18T19:08:51Z
dc.date.issued2023-12
dc.description.abstractA violência obstétrica é uma forma de violência praticada em gestantes em unidades de saúde durante o ciclo gravídico puerperal, sendo um sério problema de saúde pública nas últimas décadas. Neste sentido, o objetivo do estudo é analisar as evidências científicas acerca da percepção social de puérperas sobre violência obstétrica no trabalho de parto e parto, incluindo os principais aspectos geradores desse tipo de violência. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo Revisão Integrativa de Literatura estabelecida por meio etapas rigorosas, após o cruzamento dos descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Violência”, “Obstetrícia”, “Trabalho de Parto”. A amostra foi composta por sete artigos. Quanto aos resultados, a assistência à mulher nas maternidades é classificada em todas as pesquisas, diretamente ou indiretamente, como satisfatórias ou insatisfatórias, mediante avaliação das puérperas momentos após o parto ou durante o período puerperal. Dentre as práticas consideradas insatisfatórias estão: o modo desrespeitoso na comunicação entre mulheres e profissionais de saúde, pouca ou nenhuma possibilidade de exercício de poder sobre o próprio corpo, redução da mulher ao seu papel social de mãe, silêncio imposto, xingamentos e ofensas morais, submissão ao profissional de saúde, supressão de sentimentos como medo e ansiedades, momentos de solidão, exame de toque excessivos, aplicação indesejada de ocitocina, realização de manobra de Kristeller, episiotomia e realização indesejada do parto cesariano. Em relação, as boas práticas citadas pelas mulheres são: ser bem acolhida, ter atendimento humanizado, respeito à privacidade e uma boa comunicação com os profissionais de saúde. Desse modo, foram elaboradas áreas delimitadas para construção da discussão: Violência no Pré-natal (pré-parto) e Violência durante o trabalho de parto. O panorama atual revela o despreparo e negligência dos profissionais de saúde durante o pré-natal ao omitir informações suficientes para que a gestantes se tornem empoderadas sobre seus direitos durante o ciclo gravídico-puerperal e desse modo evitar a violência institucional obstétrica. A violência instituída durante o trabalho de parto e parto tem relação com as precariedades econômicas e estruturais que as maternidade enfrentam para atender a demanda diária, a hegemonia do modelo biomédico baseado na agilidade, tecnicismo e patologização do processo natural que é o trabalho de parto e parto, bem como condições subjacentes a aspectos de gênero, classe social, raça/etnia e cultura.pt
dc.format.extent15
dc.identifier.urihttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/38852
dc.language.isopt
dc.subjectPercepção social
dc.subjectSaúde da mulher
dc.subjectViolência
dc.subjectObstetrícia
dc.subjectTrabalho de Parto
dc.subjectParto
dc.titleViolência obstétrica: o enfermeiro como peça-chave em seu enfrentamento - uma revisão de literatura.
dc.typeMonografia
local.contributor.coadvisorSILVA
local.modalidade.estudoPresencial
local.rights.policyAcesso fechado

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