Compostos bioativos utilizados no tratamento da doença de Parkinson: uma revisão sistemática
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Data
2021-12-14
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Mendes, Driely Dandary Soares
Lopes, Yanna Gabriele Guimarães
Orientador
Souza, Lara Barbosa de
Coorientador
Resumo
A doença de Parkinson é uma doença relacionada com a degeneração dos
neurônios secretores de dopamina na região da substância nigra pars compacta
causando sintomas motores e não motores. A levodopa é o principal fármaco utilizado
que possui o objetivo de recuperar algumas habilidades de movimentos, além disso o
tratamento farmacológico também contempla inibidores da Monoamino Oxidase e
drogas dopaminérgicas. Verifica-se que benefícios são alcançados com o tratamento
farmacológico, porém os efeitos adversos interferem na qualidade de vida do paciente
e assim, buscam-se alternativas de tratamento. Nesse contexto, enquadra-se a
fitoterapia que identifica compostos com potencial terapêutico, devido a presença dos metabolitos secundários e ação neuroprotetora. Dessa forma, o estudo tem como objetivo identificar fitocomplexos que podem ser utilizados de forma complementar no tratamento da doença. A revisão sistemática de literatura, foi baseada em estudos publicados nos últimos 10 anos, analisando compostos bioativos com aplicação na Doença de Parkinson (DP). Os fitocomplexos apresentam diferente mecanismos: a timoquinona, rutina e isoquercitrina ação de renovação celular; os sulforafanos com ação antioxidante e neuroprotetoras; quercetina com ação de autofagia, o ácido rosmarínico com inibição de agregação proteica; o ácido clorogênico, resveratrol e baicaleina com ação de modulação das vias de sinalizações celulares e daidzeína reduzindo os sintomas motores. São necessários mais estudos com aplicação clínica dos conhecimentos já disponíveis na literatura, visto que várias pesquisas demonstram os benefícios e a segurança da utilização desses fitoquímicos.
Palavras-chave
Doença Neurodegenerativa, Fitoterápicos, Neuroprotetores