Variabilidade decadal de estrutura da fauna bêntica de Marismas e áreas não-vegetadas subtropicais

dc.contributor.advisorFreitas, Rodrigo Rodrigues de
dc.contributor.authorSartor, Rodrigo Marcelino
dc.coverage.spatialTubarãopt_BR
dc.date.accessioned2023-10-04T12:12:46Z
dc.date.available2023-10-04T12:12:46Z
dc.date.issued2023-07-28
dc.description.abstractPadrões de teleconexão são importantes ferramentas para manutenção das dinâmicas físico/químicas e biológicas de ecossistemas estuarinos, porém seus sinais variam dependendo das características intrínsecas de cada estuário. Ao mesmo tempo, sabemos que os efeitos de eventos climáticos em ambientes estuarinos dependem também das características do habitat analisado. Isto se dá especialmente em decorrência das diferenças na complexidade estrutural proporcionada, onde certos habitats estruturados persistem como pontos locais críticos de elevada estabilidade. Para tal, a compreensão sobre como os fatores climáticos interagem com o meio biótico e o ecossistema é fundamental. Ao longo de dez anos (2013 a 2022), investigamos a variabilidade estrutural da fauna bêntica de dois ambientes com distinta complexidade estrutural (área de marismas e outra não vegetada adjacente) e relacionamos esta variabilidade com oito padrões de teleconexão capazes de influenciar variáveis meteorológicas do sul do Brasil. Nossos resultados sugerem que variações sazonais da macrofauna dependem especificamente da complexidade dos ambientes (se vegetado ou não-vegetado). Em períodos de verão, a macrofauna se mostrou mais rica e densa sobre ambientes não-vegetados, enquanto que, durante o inverno, os maiores valores foram vistos sobre as marismas. A variabilidade decadal da macrofauna esteve positivamente associada a anomalias positivas (El Niño) dos eventos El Niño-Southern Oscillation (ENSO), sendo o principal modulador dos componentes estruturais ao longo dos anos. Podemos dizer que a presença das frações aéreas (colmos e folhas) e subterrâneas (raízes e rizomas) afetaram os componentes estruturais da macrofauna. No entanto, os descritores da fauna (riqueza, densidade e diversidade) não foram maiores nas marismas e, ao contrário do esperado, foram geralmente maiores nas áreas não-vegetadas. Marismas mantiveram uma macrofauna mais homogênea ao longo dos anos, enquanto que as áreas sem presença de vegetação apresentaram uma macrofauna mais influenciada por anomalias climáticas. Longos períodos de El Niño estiveram associados aos maiores picos de densidade de organismos oportunistas como Monokalliapseudes schubarti e Laeonereis acuta, especialmente sobre ambientes não-vegetados. Esses achados corroboram com a necessidade de manutenção e preservação de marismas, habitats importantes para conservação e estruturação de ecossistemas complexos, como os estuários.pt
dc.format.extent51pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/36806
dc.language.isoptpt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectMacrofaunapt_BR
dc.subjectComplexidade Estruturalpt_BR
dc.subjectPadrões de Teleconexãopt_BR
dc.subjectEl Niñopt_BR
dc.titleVariabilidade decadal de estrutura da fauna bêntica de Marismas e áreas não-vegetadas subtropicaispt_BR
dc.title.alternativeDecadal variability of the structure of the benthic fauna of Salt Marsh and unvegetated areas subtropical.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
local.author.cursoPrograma de Póspt_BR
local.author.unidadeGraduação em Ciências Ambientais / UNISULpt_BR
local.dateissued.semester2pt_BR
local.rights.policyAcesso embargadopt_BR
local.subject.areaCiências Agráriaspt_BR

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