Tendência temporal de internação e mortalidade de idosos pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em Santa Catarina entre 2010 e 2019

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Data

2020

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Silva, Bruna Aquino da
Marques, Murilo Duarte Silva

Orientador

Vieira, Ilse Lisiane Virtel

Coorientador

Resumo

Introduction: With the progressive increase in the number of cases of Sexually Transmitted Infections in the elderly, due to the prolongation of sexual life and unsafe practices, there is a need to analyze the evolutionary trend of infections by the human immunodeficiency virus (HIV) in Santa Catarina (SC). Objective: To identify the temporal trend of hospitalizations and mortality due to HIV in the elderly in SC between the years 2010 to 2019. Method: Observational ecological study carried out using data provided by the Informatics Department of the Unified Health System. The sample consisted of the population with 60 years or older and hospitalizations, days of stay and deaths from HIV were analyzed from January 2010 to December 2019. The data were organized and analyzed with the help of Excel software and obey the ethical precepts of the National Health Council. Results: A growth trend was found in HIV hospitalization rates among elderly people in the State, however, in the last quadrennium of the study (2016-2019), there was an attenuation of these records. The highest rate of hospitalization among the regions was in Florianópolis (52.12% ooo), followed by Serra Catarinense (26.55% ooo) and the Northeast region (25.99% ooo). The length of stay varied in all regions, being longer in the Northeast. Regarding mortality in this population, Florianópolis, Foz do Rio Itajaí and Sul were the regions with the highest rates. Conclusion: The rates of hospitalization and mortality caused by the Human Immunodeficiency Virus in elderly people in SC are heterogeneous across regions and have declined in recent years.
Introdução: Com o aumento progressivo no número de casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis em idosos, devido ao prolongamento da vida sexual e as práticas inseguras, observa-se a necessidade de analisar a tendência evolutiva das infecções pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em Santa Catarina (SC). Objetivo: Identificar a tendência temporal de internação e mortalidade por HIV em idosos em SC entre os anos de 2010 a 2019. Método: Estudo ecológico observacional realizado através dos dados disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. A amostra foi constituída pela população com 60 anos ou mais e foram analisadas as internações, dias de permanência e óbitos por HIV no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2019. Os dados foram organizados e analisados com o auxílio do software Excel e obedecem aos preceitos éticos do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Encontrada oscilação das taxas de internação pelo HIV em idosos no Estado e nos último quadriênio do estudo (2016-2019), evidenciou-se uma atenuação destes registros. A maior taxa de internação entre as regiões foi em Florianópolis (52,12%ooo), seguida pela Serra Catarinense (26,55%ooo) e região Nordeste (25,99%ooo). O tempo de permanência variou em todas as regiões, sendo maior na região Nordeste. Referente a mortalidade nessa população, Florianópolis, Foz do Rio Itajaí e Sul foram as regiões com os maiores índices. Conclusão: As taxas de internação e mortalidade causadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, em idosos em SC são heterogêneas entre as regiões e apresentam um declínio nos últimos anos.

Palavras-chave

Idosos, Vírus da imunodeficiência humana, Hospitalização

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