Cálculo da taxa de reprodutividade (R0) através da simplificação do modelo SIR aplicado à epidemia de influenza A (H1N1) ocorrida em 2009 no Brasil

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Data

2021

Tipo de documento

Artigo de Periodico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Kock, Kelser de Souza
Tavares, Estevan
Traebert, Jefferson
Silva, Rosemeri Maurici

Orientador

Coorientador

Resumo

Justificativa e Objetivos: A pandemia de influenza A (H1N1) de 2009 atingiu mais de 200 países com graus variados de morbimortalidade, fomentando diversas pesquisas na área, com objetivo de auxiliar futuras estratégias epidemiológicas. O uso de modelos matemáticos de infecções pode propiciar melhor compreensão deste fenômeno e fornecer subsídios para intervenções em saúde pública. O presente estudo teve como objetivos descrever a taxa de reprodutividade R0 através da simplificação de modelo matemático epidemiológico, estimar o valor de R0 na pandemia de influenza de 2009 no Brasil e nos estados brasileiros e comparar R0 com a população infectada. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, utilizando um banco de dados público com notificações de influenza pandêmica ocorrida no Brasil em 2009. Foi proposta uma análise simplificada do modelo compartimental (suscetível (S), infectado (I), recuperado (R)) para comparação da taxa de reprodutividade viral nos estados brasileiros. Também foi correlacionado o valor de R0 com o percentual de infectados. Resultados: Em 12 estados e no Brasil como um todo foi configurado um surto epidêmico, e em cinco estados além do Distrito Federal ocorreu mais de um surto epidêmico. A correlação entre R0 e o percentual de infectados apresentou-se forte e positiva (r = 0,74), demonstrando que uma maior taxa reprodutiva está associada a maior contágio viral. Conclusões: A simplificação matemática realizada neste estudo demonstra outra maneira de identificar epidemias, sendo uma ferramenta básica e de pouca complexidade nas implementações computacionais.

Palavras-chave

Epidemiologia, H1N1

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