Labirinto do silêncio: estratégias de sobrevivência ao cárcere

Mendes, Pamela

Labirinto do silêncio: estratégias de sobrevivência ao cárcere

dc.contributor.advisor	Wandelli, Raquel
dc.contributor.author	Mendes, Pamela
dc.coverage.spatial	Pedra Branca, Palhoça	pt_BR
dc.date.accessioned	2019-01-10T18:31:52Z
dc.date.accessioned	2020-11-29T01:47:44Z
dc.date.available	2019-01-10T18:31:52Z
dc.date.available	2020-11-29T01:47:44Z
dc.date.issued	2018	pt_BR
dc.description.abstract	The Labyrinth of Silence: Strategies of survival to the jail was constructed from a two-month experience in the semi-open regime of the Agricultural Penal Colony of Palhoça. Through it, I met Luiz Fernando Machado, a filmmaker who recorded a feature film in the Colony in 2016, while he was also deprived of his freedom. During the period in which I lived, Luiz was the one who helped me on the best ways to deal with and talk with his former cellmates, for having a reality similar to mine and theirs. Thus, the book was divided into three parts: The Zarathustra of the Penal Colony, Survivors of the system: book on the detainees of the Colony and Logbook: the reporter's gaze. At the end, in Faceless series, there is still the presentation of the photographs taken during a morning in the semi-open regime. The first part, The Zarathustra of the Penal Colony "brings the story of Luiz Fernando Machado, who awakens the real meaning of ascension. A middle-class college student from the Unisul Cinema course who abandons his privileges and becomes part of the abstract world of traffic. In the last semester of the course, he loses his freedom and must leave the chairs that precede his training. The main point of Luiz's story is when, even in prison, he does not stop being a filmmaker. On the contrary, the period in which he was in the closed regime of Tubarão and in the semi-open in Palhoça, was when he carried out most of his projects. When he finds himself free, eight years later, Luiz travels the world with his first feature film, Zarathustra still speaks, recorded entirely in the Agricultural Penal Colony of Palhoça. So even in his failure, Luiz continued to be ascension. Then in System Survivors: Colony detainees' diaries, I offer unique stories of the detainees I interviewed at the Colony. The title refers to the character of the interview that marked the interviews. I was someone they trusted to talk about their families, about their mistakes and their regrets. About what bothered them and what pleased them. About a universe of realities that I knew existed, but that marked by being told with so much feeling. The third part is dedicated to my vision of living in Cologne. In it, I tell of everything I've felt since the first time I walked through the gates of the semi-open prison. This is because I believe in the essence of the human reporter, who is a being full of feelings and also internal conflicts. When I came across the neglect suffered by these men, I could not be impartial, I could not be objective. In the logbook: the look of the reporter, I also present unpublished testimonies from other prisoners that I interviewed in the days I spent there. Remarkable testimonies, which I only managed to keep silent and listening.	en
dc.description.abstract	O Labirinto do silêncio: estratégias de sobrevivência ao cárcere foi construído a partir de uma vivência de dois meses no regime semiaberto da Colônia Penal Agrícola de Palhoça. Por meio dela, conheci Luiz Fernando Machado, um cineasta que gravou um longa-metragem na Colônia em 2016, enquanto estava também privado de sua liberdade. No período em que fiz a vivência, Luiz foi quem me auxiliou sobre as melhores formas de lidar e conversar com seus antigos colegas de cela, por ter uma realidade parecida com a minha e com a deles. Sendo assim, o livro foi dividido em três partes: O Zaratustra da Colônia Penal, Sobreviventes do sistema: livro sobre os detentos da Colônia e Diário de bordo: o olhar da repórter. Ao fim, em Séries sem rosto, há ainda a apresentação das fotografias tiradas ao longo de uma manhã no regime semiaberto. A primeira parte, O Zaratustra da Colônia Penal‖ traz a história de Luiz Fernando Machado, que desperta o real significado de ascensão. Um universitário de classe média, estudante do curso de Cinema da Unisul, que abandona seus privilégios e torna-se parte do mundo abstrato do tráfico. No último semestre do curso, ele perde a liberdade e precisa deixar as cadeiras que antecedem sua formação. O ponto principal da história de Luiz é quando, mesmo preso, ele não deixa de ser cineasta. Pelo contrário, o período em que esteve no regime fechado de Tubarão e no semiaberto em Palhoça, foi quando realizou a maioria de seus projetos. Quando se vê livre, oito anos depois, Luiz percorre o mundo com seu primeiro longa-metragem, Zaratustra ainda fala, gravado inteiramente na Colônia Penal Agrícola de Palhoça. Então mesmo em seu fracasso, Luiz continuou sendo ascensão. Depois, em Sobreviventes do sistema: diários dos detentos da Colônia, ofereço histórias singulares dos detentos que entrevistei na Colônia. O título faz referência ao caráter de desabafo que marcou as entrevistas. Eu era alguém em quem confiavam para falar sobre suas famílias, sobre seus erros e arrependimentos. Sobre o que os incomodava e o que os alegrava. Sobre um universo de realidades as quais eu sabia que existiam, mas que marcaram por serem contadas com tanto sentimento. A terceira parte é dedicada à minha visão sobre a vivência na Colônia. Nela, conto sobre tudo o que senti desde a primeira vez que passei pelos portões do presídio semiaberto. Isso porque acredito na essência do repórter humano, que é um ser repleto de sentimentos e também conflitos internos. Quando me deparei com o descaso sofrido por esses homens, não pude ser imparcial, não pude ser objetiva. No Diário de bordo: o olhar da repórter, apresento também depoimentos inéditos de outros presos que entrevistei nos dias que passei lá. Depoimentos marcantes, que só consegui calando e ouvindo.	pt_BR
dc.format.extent	25 f.	pt_BR
dc.identifier.uri	https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/9130
dc.language.iso	pt_BR	pt_BR
dc.relation.ispartof	Jornalismo - Pedra Branca	pt_BR
dc.rights	Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
dc.rights.uri	http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subject	Livro	pt_BR
dc.subject	Reportagem	pt_BR
dc.subject	Sistema	pt_BR
dc.subject	Carcerário	pt_BR
dc.subject	Presos	pt_BR
dc.title	Labirinto do silêncio: estratégias de sobrevivência ao cárcere	pt_BR
dc.title.alternative	Labyrinth of silence: survival strategies for the prison	pt_BR
dc.type	Paper	pt_BR
local.author.curso	Jornalismo	pt_BR
local.author.unidade	UNISUL / Pedra Branca	pt_BR
local.contributor.coadvisor	Germann, Daniela
local.rights.policy	Acesso embargado	pt_BR
local.subject.area	Ciências Sociais Aplicadas	pt_BR
local.subject.areaanima	Comunicação & Artes	pt_BR