A Efetividade da Mobilização Precoce em Pacientes Neurocríticos Internados na UTI
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Data
2022-12-14
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Reis, Bárbara
Santiago, Carolina
Almeida, Débora
Oliveira, Larissa
Orientador
Augusto, Leonardo
Coorientador
Resumo
A mobilização precoce em pacientes com comprometimentos neurológicos refere-se às atividades que se iniciam imediatamente após a estabilização das alterações fisiológicas importantes, e não somente após o desmame da ventilação mecânica ou alta da UTI, sendo devidamente necessário, a avaliação da força muscular, nível de consciência aplicando a escala de coma de Glasgow, monitorização da saturação de oxigênio (> 95%) e a pressão parcial de CO2 (>35mmHg), avaliar a glicemia e manter entre 80 a 180 mg/dL, pressão arterial média acima de 70 mmHg e avaliar frequência e ritmo cardíaco. Na última década, houve um grande aumento nas evidências sobre o benefício funcional da fisioterapia em pacientes neurológicos, concluindo que quanto mais imediato for a mobilização, mais chances de recuperação e vida esse paciente terá. A mobilização precoce tem como objetivo, auxiliar na prevenção e recuperação de internados, tendo em vista que a mobilização afetará diretamente na qualidade de vida e diminuição da taxa de mortalidade do paciente. A fisioterapia exerce um papel importante na manutenção das vias aéreas, prevenindo complicações pulmonares e implementando a ventilação mecânica que propiciam o aumento da sobrevida de pacientes neurocríticos, através das manobras respiratórias. Além disso, a fisioterapia também tem um papel relevante, realizando a mobilização precoce do paciente neurocrítico, uma intervenção segura e viável após a estabilização hemodinâmica do paciente, sendo a base para a recuperação funcional.
Palavras-chave
Mobilização precoce, Reabilitação, Hipertensão Intracraniana, Fisioterapia, Pacientes críticos