Biomedicina
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Navegando Biomedicina por Autor "ASSIS, Taísa França de Medeiros"
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Artigo Científico Acesso aberto Anemia na gravidez: Prevalência, fatores de risco e implicações para a saúde materna e fetal(0024-06) SILVA, Rithielem Amanda Felisbino; SILVA, Vanessa Leandra da Costa; ANDRADE, Maria Clara Crispim; SOUZA, Flávia Rodrigues de; REIS, Carla Renata SouzaA anemia na gravidez é definida pela OMS como níveis de hemoglobina abaixo do normal, variando conforme o trimestre da gestação. Essa condição pode ser resultado de várias causas, incluindo deficiências nutricionais, doenças crônicas e perdas sanguíneas aumentadas. O ferro desempenha um papel crucial durante a gravidez, sendo essencial para o transporte de oxigênio, desenvolvimento fetal e crescimento placentário. A deficiência de ferro é a principal causa de anemia em gestantes e está ligada a riscos como parto prematuro e maior mortalidade perinatal. A prevalência da anemia gestacional varia pelo mundo, sendo mais alta em regiões menos desenvolvidas. Subgrupos vulneráveis em países desenvolvidos também estão em risco. A deficiência de nutrientes como ferro, ácido fólico e vitamina B12 é um fator chave no desenvolvimento da anemia durante a gravidez. Fatores socioeconômicos e culturais também influenciam a incidência de anemia, afetando principalmente mulheres de baixa renda. Para o tratamento da anemia na gravidez, recomenda-se suplementação de ferro e ácido fólico e uma dieta rica em nutrientes. Programas de saúde pública são fundamentais para a prevenção e tratamento da anemia, incluindo educação nutricional, distribuição de suplementos e rastreamento precoce. A conscientização sobre nutrição adequada e pré-natal regular é vital para identificar e tratar a anemia precocemente, melhorando os resultados materno-infantis.Artigo Científico Acesso aberto Imunoterapia no tratamento do câncer: investigação sobre o papel da imunoterapia no combate ao câncer e seus diferentes mecanismos de ação.(2024-06) OLIVEIRA, Amanda Pires de Souza; ALVARENGA, Gabriel Fernandes; SILVA, Luiz Fernando AndradeA imunoterapia atua direcionando a resposta imune, muitas vezes envolvendo o complexo de Histocompatibilidade Humana (MHC), molécula essencial no reconhecimento de células saudáveis e neoplásicas. Anticorpos monoclonais e inibidores de checkpoint imunológico são algumas das abordagens utilizadas. Anticorpos como ipilimumab e nivolumabe por exemplo visam inibir os mecanismos que suprimem a resposta imunológica contra o câncer. Além disso, existem vários inibidores de checkpoint imunológico aprovados para tratamento clínico, que demonstram eficácia contra o câncer. No entanto, devido à ativação persistente do sistema imunológico, esses tratamentos podem causar efeitos adversos, incluindo problemas gastrointestinais, endócrinos, cutâneos e hepáticos. Muitas vezes, esses efeitos podem ser controlados com o uso de medicamentos para aliviar os sintomas. A terapia de células andrógenas PD1-T, uma forma de imunoterapia ativa através de vacinação, está em estudo. Envolve a coleta de linfócitos T do paciente, que são processados ex-vivo para ativar o receptor de morte programada (PD-1) e, em seguida, transfundidos de volta ao paciente. Os inibidores do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFRis) são utilizados no tratamento de várias neoplasias malignas, como câncer de cabeça e pescoço, pulmão, colorretal, próstata, mama, ovário, estômago e pâncreas. Estes incluem anticorpos monoclonais para EGFR, inibidores de tirosina quinase específicos de EGFR, entre outros. O CTLA-4 é uma proteína que regula negativamente a ativação das células T e é um alvo para tratamento do câncer. O bloqueio do CTLA-4 por anticorpos, como ipilimumab, pode resultar em imunidade antitumoral. No entanto, esse tratamento também pode levar a efeitos adversos, como eventos dermatológicos, hepáticos e gastrointestinais. Por décadas o tratamento convencional para o câncer era a combinação de cirurgia, quimioterapia ou radioterapia, com tudo a interação entre células tumorais e o sistema imunológico sustentou o desenvolvimento da imunoterapia, Essas terapias visam estimular o sistema imunológico para identificar e combater células cancerosas.