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Navegando Medicina por Autor "Almeida, Beatriz Aparecida de Oliveira"
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Artigo Científico Acesso embargado Evolução pós-operatória de pacientes submetidos à gastroplastia redutora em um serviço de cirurgia bariátrica(2022) Almeida, Beatriz Aparecida de OliveiraIntrodução: A obesidade é um problema de saúde presente em todo o mundo. O ganho de peso culmina em diversas comorbidades. A cirurgia bariátrica atualmente é uma opção eficaz para perda do excesso de peso e, por conseguinte, resolução das morbidades associadas à obesidade. O By-Pass em Y de Roux e a Gastrectomia vertical são, atualmente, as cirurgias mais realizadas. Apesar de ser considerada segura, a gastroplastia redutora pode apresentar complicações que culminam em readmissões hospitalares, com destaque para a colelitíase. O presente estudo buscou avaliar a evolução pós-operatória de pacientes submetidos à gastroplastia redutora em um serviço de cirurgia bariátrica. Métodos: Estudo observacional de delineamento transversal, com pesquisa em bancos de dados secundários. População composta por pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em dois hospitais no Sul de Santa Catarina, no período de 2015 a 2019, com seguimento de dois anos de pós-operatório. Obteve-se uma amostra de 371 pacientes. Resultados: Dos pacientes avaliados, 77,6% eram do sexo feminino e 38,5% se encontravam na faixa de 30 a 39 anos. Apresentaram uma mediana de IMC no pré-operatório de 39,8 Kg/m2, e a maior parte dos pacientes apresentava obesidade grau II. A técnica cirúrgica mais adotada foi By-pass em Y de roux em 84,1%. No pré-operatório, 84,4% dos pacientes apresentavam alguma comorbidade e a mais prevalente foi HAS (41,2%). Após dois anos da operação, apenas 12,7% dos pacientes apresentavam alguma comorbidade. A colelitíase se mostrou presente em 34,2% dos pacientes após um ano da operação. Conclusão: A perda de peso foi maior nas mulheres e naqueles pacientes submetidos à modalidade de By-pass em Y de Roux. Observou-se remissão das comorbidades pesquisadas na maior parte dos indivíduos. A colelitíase se mostrou presente em aproximadamente 1/3 dos pacientes no primeiro ano do pós-operatório.