Enfermagem
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Enfermagem por Autor "Araújo, Maristênia Machado"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
Artigo Científico Acesso aberto Covid-19: impactos psicossociais dos profissionais de enfermagem que atuaram na linha de frente(2023-06-22) Silveira, Kiane VoitichoskaINTRODUÇÃO: Diante do avanço da Covid-19, os profissionais da enfermagem tiveram de lidar com cargas excessivas de trabalho, devida a emergencial alta na demanda hospitalar. A intensidade do contágio, os elevados índices de infeção, transmissão e óbitos geraram maior estresse entre enfermeiros, impactando no aumento de problemas mentais, entre os quais o estresse, a Síndrome de Burnout, a ansiedade e a depressão. OBJETIVOS: O objetivo da pesquisa foi identificar os fatores associados ao aumento da ansiedade e depressão em profissionais da enfermagem na linha de frente da Covid-19. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva, realizada pelo procedimento metodológico da Revisão Integrativa da Literatura. Foi feita uma busca pela base de dados da Biblioteca Virtual da Saúde BVS, selecionando 7 artigos para a análise. RESULTADOS: Dentre os 7 artigos selecionados para a análise 4 pesquisas foram realizadas por métodos de revisão, 2 estudos transversais e um estudo observacional. Todas as pesquisas tiveram por objetivo avaliar a prevalência e/ou fatores relacionados à apresentação de depressão e ansiedade em profissionais da linha de frente da enfermagem. DISCUSSÃO: Com a pesquisa ficou evidenciado que a pandemia da Covid-19 impôs maior demanda por atendimentos da enfermagem, expondo os profissionais da saúde ao contato direto com a doença e risco de contaminação. Para a enfermagem que atuou na linha de frente ao combate da Covid-19 houve maior prevalência de ansiedade e depressão. CONCLUSÃO: Os transtornos mentais identificados na enfermagem estão associados a sobrecarga do trabalho, exposição ao sofrimento, mortes recorrentes de paciente durante os cuidados, medo de se contaminar e contaminar familiares e amigos, gerando o isolamento afetivo e social que fragilizou a rede de apoio do profissional. Além do trabalho em condições insalubres, falta de insumos e equipamentos de proteção individuais (EPI’s) e desvalorização.