Engenharia Mecânica
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Navegando Engenharia Mecânica por Autor "Kalsing, Jordan Enzo"
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Estudo de Caso Acesso aberto Análise da viabilidade de manter motores ciclo diesel em operação nos serviços extrapesados, diante da atual deficiência energética apresentada por baterias(2023-06-30) Kalsing, Jordan EnzoHistoricamente, há uma estreita ligação entre transporte e petróleo: 93% da energia utilizada nos transportes provem de derivados de petróleo. Esse é o motivo em que se baseia a transição energética que vem ditando os passos do futuro, uma vez que, a nível global, o setor dos transportes é o segundo maior contribuinte para as emissões antropogênicas de gases com efeito estufa. Diante da preocupação com os gases estufa, governos do mundo todo começaram a impor normas limitando a poluição, afim de controlar as emissões. O presente trabalho busca evidenciar se é possível uma transição total imediata para operações de navios extrapesados, baseando-se, principalmente, em graneleiros da classe Suezmax. Utilizando de bibliografia nacional e estrangeira, das quais livros seminais, legislações vigentes, legislações futuras, catálogos de fabricantes e pesquisas na área, foram selecionados artigos e dados condizentes com o tema proposto nesta pesquisa. Para a seleção dos dados a serem validados, foi utilizada a observação e uma análise cruzada das informações obtidas. Como resultados, foram obtidos dados constatando que o navio apresentado se enquadra nos níveis de emissões estipulados, apenas utilizando a redução de energia pelo EPL. Com a utilização do EPL, reduzindo algo em torno de 33,5% da potência do motor, foi possível reduzir em 53,5% as emissões de CO2. Para isso, a rotação do motor foi reduzida em 10 rpm. Da mesma forma, foi calculado o tempo de viagem na rota Paranaguá, Brasil – Roterdã, Holanda, para ver qual seria o impacto da redução de velocidade de cruzeiro no tempo final de viagem. Houve 22,5% de aumento. Entretanto, para o cálculo suposto de baterias, estas ainda se mostram extremamente inviáveis. Quanto ao custo da bateria, essa seria a maior inviabilidade, pois o valor gasto para adquirir uma unidade com as características necessárias, seria da ordem de grandeza de que o navio poderia fazer aproximadamente 3.700 viagens na rota mencionada, ao mesmo custo da aquisição. Isso sem mencionar os custos em decorrência de modificações, instalação, treinamento de pessoal e carga da mesma. Diante do que fora obtido, conclui-se que no atual momento, é impensável a substituição da propulsão a diesel nos serviços extrapesados.