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Navegando UNIFG (PE) por Autor "Albuquerque, Mariana"
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Monografia Acesso aberto Os Benefícios do Ômega 3 no Envelhecimento: Revisão da Literatura(2022-12-12) Silva, Milena; Chagas, Maria; Nascimento, André; Melo, MarianaO crescimento do grupo populacional de pessoas idosas é um fenômeno global, a expectativa de vida aumentou durante os anos. Dessa forma, mostrando-se a importância de estudos para melhorar a qualidade de vida dos idosos. Neste contexto, uma das perspectivas é promovendo uma vida saudável, tornando-se alvo de várias pesquisas. Com isso, vem sendo apontando o ômega-3 e seus derivados para melhoria na saúde, as principais fontes é encontrada em peixes, sementes e leguminosos. Sendo assim, o objetivo deste estudo é demonstrar os benefícios do uso do ômega 3, na alimentação e suplementação, para o processo de envelhecimento. Trata-se de um estudo descritivo do tipo de revisão de literatura. Foram realizados nas bases de dados Pubmed /MEDLINE, Scielo, LILACS, BDENF, IBECS e Mendeley. Selecionou-se 138 artigos e, após a análise, 10 compuseram a amostra final. Utilizou- se os descritores Idoso, Envelhecimento, Ácido Eicosapentaenoico, Ômega 3, EPA e DHA. Delimitou-se os seguintes critérios de inclusão artigos publicados nos últimos 6 anos, em português, inglês ou espanhol, com o texto completo disponível e gratuito. Consideram-se como critérios de exclusão os artigos duplicados, que não atendam ao objetivo da presente revisão. Os resultados do estudo demonstraram que os ácidos graxos ômega-3 têm múltiplos benefícios comprovados na redução da pressão arterial, função endotelial, triglicerídeos plasmáticos, frequência cardíaca e potencialmente inflamação, além de prevenir a demência ou melhorar o declínio cognitivo associado à patologias classificadas em leve a moderada, podendo reduzir a aterosclerose, artrite, feridas que não cicatrizam que podem ajudar a melhorar a vida dos idosos. Pode-se constatar que o uso do ômega- 3 pode impactar em toda estrutura do corpo, dentre elas a função das células do cérebro, ajudar na pressão arterial, evitar a diminuição cognitiva do idoso, ajuda em processos inflamatórios, além de outros benefícios.Artigo Científico Acesso fechado Disbiose intestinal: Correlação com doenças crônicas da atualidade e intervenção nutricional(2022-12-08) Freire, Krissia Rogéria Falcão Bezerra; Silva Filho, Jairo Severino da; Silva, Vanessa Alves Raimundo da; Neves, Suellem Vivyan MeloAté o nascimento, o ser humano possui um trato digestivo estéril, o qual somente será colonizado por microrganismos, cuja formação inclui fungos, bactérias e vírus, a partir do parto, sendo estes condicionados pelo tipo de parto, período de gravidez em que o mesmo ocorreu, dieta e idade da gestante, além de outros determinantes pré-natais. Desde então, a microbiota intestinal começa a se desenvolver, alcançando uma composição madura após o indivíduo atingir o terceiro ano de vida e permanecendo estável por longos anos (PAIXÃO; CASTRO, 2016). Para a preservação dessa estabilidade, bem como das funções da microbiota intestinal, entretanto, é imperioso que esta seja formada por uma composição celular consistente de cerca de 30 a 400 trilhões daqueles microrganismos, principalmente de bactérias dos filos Bacteroidetes, Firmicutes e Actinobacteria, de modo que quaisquer alterações na razão entre eles ou que impliquem no aumento de outros filos bacterianos podem levar a um desequilíbrio intestinal e, conseguintemente, à disbiose (ABRAN, 2019). A disbiose pode ser compreendida, assim, como toda forma de desequilíbrio da microbiota intestinal, provocada em razão de fatores como alterações na composição funcional, na distribuição local e/ou nas atividades metabólicas dos microrganismos que a compõem. Dentre as causas para este desequilíbrio, encontram-se o uso excessivo de fármacos hormonais e não hormonais, como antibióticos e anti-inflamatórios, dietas ricas em processados e ultraprocessados, baixa imunidade, faixa etária, abuso de laxantes, estresse, entre outras (CACAU, 2019). Essas mudanças na composição da microbiota intestinal podem influenciar no aumento da permeabilidade intestinal, com consequências sobre o crescimento de lopopolissacarídeo (LPS) em passagem para a circulação sanguínea, o que desencadeia a endotoxemia metabólica e um estado inflamatório crônico. Em razão disso, o indivíduo pode apresentar sintomas bastante específicos de disbiose, como gases, diarreia ou constipação, além de, em longo prazo, desenvolver doenças cardiovasculares, síndromes metabólicas e outras patologias (VIEIRA, 2016). São muitos os estudos e discussões, no âmbito acadêmico, que tentam elucidar a relação entre a disbiose e a patogênese de algumas doenças, inclusive as doenças crônicas. Dentre esses estudos, está o de Malaquias (2019), que concluiu pela associação entre a disbiose e o acometimento e/ou agravamento de doenças crônicas, com sintomatologia própria do trato intestinal, como a doença inflamatória intestinal, a colite ulcerosa e a Doença de Crohn. Considerando, assim, que, segundo Maia, Fiorio e Silva (2018), o comportamento alimentar, como mencionado, é fator relevante para o equilíbrio da microbiota intestinal e para a prevenção de agravos crônicos, o presente estudo tem sua relevância demonstrada na medida em que se destina a discutir, reunindo evidências já abordadas na literatura existente sobre a temática e em pesquisas realizadas nos últimos anos, a existência de uma correlação entre a intervenção nutricional para a prevenção e controle da disbiose intestinal e das doenças crônicas conexas. Do mesmo modo, a pesquisa também se mostra apta a contribuir com a comunidade acadêmica no sentido de trazer, através da reunião dos resultados de pesquisas semelhantes sobre o tema, novos parâmetros de observação sobre a importância de estratégias nutricionais na prevenção de disfunções do organismo e de doenças a estas relacionadas. Diante do exposto, o trabalho tem como objetivo mostrar a importância da adoção de práticas dietéticas saudáveis e sua correlação com a disbiose e o surgimento de doenças crônicas. De modo específico, são também objetivos deste trabalho: a) descrever as características dos artigos selecionados, listando seus resultados sobre a relação entre padrões alimentares, disbiose e agravos crônicos; b) comparar os resultados dos artigos entre si e com os de outras obras acerca da temática abordada; e c) correlacionar as conclusões dos artigos levantados sobre intervenções nutricionais com a prevenção e o controle da disbiose e de doenças crônicas da atualidade, no intento de pontuar as melhores estratégias de padrões alimentares.Artigo Científico Acesso fechado Efeitos da cafeína e o impacto do agente ergogênico na prática do exercício físico - um estudo de revisão(2022-12-15) Duarte, Wallef; Bezerra, HeriveltoA palavra “ergogênico” vem do grego “ergon” e “genes”, significando “trabalho” e “produção de” respectivamente, sendo o recurso ergogênico, qualquer maneira de melhorar a produção dessa energia. O objetivo deste trabalho é identificar, através de uma revisão sistemática da literatura, os possíveis mecanismos que justificam o uso da cafeína como recurso ergogênico no exercício físico, seja ele na modalidade aeróbica ou na anaeróbica. O método escolhido foi a revisão sistemática, onde no processo foram selecionados 63 artigos, os quais serviram de base para o levantamento teórico deste artigo, cuja base de dados foram: Science Electronic Library Online (SCIELO), localizada na PUBMED, pertencente à Portal da Biblioteca Nacional de Medicina Americana e Periódicos da CAPES e Google Scholar (Google Acadêmico). No estudo foi demonstrado que a cafeína é um dos recursos ergogênicos mais consumidos no mundo, tendo-se como quantidade recomendada destinada a atletas, entre 210 e 240mg por porção, comprovando efeitos interessantes na medida em que a ingestão minimiza a dor muscular, eleva o consumo de oxigênio durante o exercício e adia a fadiga, principalmente pelo seu efeito lipolítico. Em outro estudo foi percebido que a quantidade de cafeína poderá variar de acordo com o tipo de suplemento, estando os pré-treinos os mais utilizados, apresentando maior dose média de cafeína (241±86mg) do que o grupo pós-treino (183±68mg), podendo chegar à dose máxima de 380mg em determinados suplementos. Por tanto, conforme apresentado, percebemos que a ingestão de cafeína, seja pelo café, bebidas energéticas ou na forma de suplemento, é uma substância amplamente consumida, atuando dessa forma como um excelente estimulante na prática de exercícios físicos, embora não apresente nenhum valor nutricional e sua quantidade varia de fonte para fonte, bem como seus efeitos variam por dosagem.Monografia Acesso aberto Relação da Microbiota Intestinal e a Obesidade(2022-12-06) Gomes, Brígida; Correia, Mylena; Silva, Rejane; Reis, StellaIntrodução: A obesidade é uma doença inflamatória crônica multifatorial, caracterizada pelo acumulo excessivo de gordura visceral. Em 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso. Entre as causas da obesidade, destacam-se os fatores ambientais. A microbiota é formada por colônias de microrganismos que vivem em simbiose com seus hospedeiros, tendo os filos Bacterioides e Firmicutes como os mais predominantes. O sistema gastrointestinal tem muitas funções em que a alta atividade metabólica é desempenhada junto com a endócrina. O ganho de peso e a resistência à insulina ocorrem quando há uma sequência mais eficiente de extração de energia pela microbiota da fibra indigerível. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo mostrar a importância de correlacionar a disbiose com comorbidade, especificadamente a obesidade e os benefícios da modulação de prebióticos e probióticos para o tratamento da obesidade. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo revisão de literatura, coleta de artigos científicos publicados em português durante o período de 2012 a 2022. Inclui estudos relacionados à disbiose intestinal e ao desenvolvimento da obesidade. Resultados e Discussões: Os resultados foram expostos de forma narrativa e referenciadas, que incluem as características principais dos estudos. Conclusão: Diante do que foi abordado no trabalho, a microbiota intestinal desempenha um papel importante na manutenção da saúde e tem ligação direta no sistema imunológico. DESCRITORES: Microbioma Gastrointestinal. Obesidade. Disbiose. Probióticos. Viroma.