Fisioterapia
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Navegando Fisioterapia por Assunto "assoalho pélvico"
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Artigo Científico Acesso aberto IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA MULHER PARA PREVENÇÃO DE DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES PRATICANTES DE CROSSFIT(2022-12-12) Cordeiro, ClaraO CrossFit é uma modalidade esportiva considerada de alto impacto, possuindo treinos de levantamento de pesos e saltos. As mulheres praticantes desta modalidade podem desenvolver problemas relacionados a saúde, principalmente no assoalho pélvico, como por exemplo a incontinência urinária (IU), sendo a incontinência urinária de esforço a mais comum dentre elas. Visando os tipos de tratamento para estas disfunções, a fisioterapia na saúde da mulher é considerada padrão ouro. A mesma se concentra na prevenção e tratamento de todos os tipos de distúrbios funcionais da região abdominal, pélvica e lombar em mulheres. Este estudo teve como objetivo identificar a importância da Fisioterapia na saúde da mulher para a prevenção de disfunções do assoalho pélvico para mulheres praticantes de CrossFit. O desenho deste estudo foi uma revisão integrativa da literatura. A seleção dos artigos foi realizada pelas bases de dados PEdro, PubMed e Scielo. A estratégia de busca utilizada foi: (i) Pelvic Floor Dysfunctions and CrossFit‘; (ii) Pelvic Floor and CrossFit'; (iii) Urinary Incontinence and CrossFit; (4) Women practicing CrossFit; (5) Prolapse in women practicing CrossFi'. O intervalo da pesquisa se deu entre os 2 anos de 2018 e 2022. Após o processo de inclusão e exclusão, foram incluídos 4 artigos para revisão. Todos os artigos selecionados para o estudo foram de método transversal, baseados em questionário online. Como resultados, relataram que mulheres praticantes de Crossfit tem alta incidência em adquirir disfunções no assoalho pélvico, devido aos treinos de alto impacto. Os estudos concluíram que as disfunções do assoalho pélvico mais frequentemente encontradas entre as mulheres praticantes de CrossFit são a IU, com ênfase na IUE, a IA, e o aumento da pressão intra-abdominal. Não devemos descartar a possibilidade de realizar esse tipo de treinamento, mas é necessário conscientizar as praticantes que já possuem alguma destas disfunções que elas devem buscar atendimento fisioterapêutico. A Fisioterapia na saúde da mulher é considerada tratamento padrão ouro para as disfunções relatadas. Para as praticantes que não possuem nenhum tipo de queixa, devemos orientar que comece a prefinir futuras disfunções. É fundamental a realização de novos estudos, de forma presencial, em que seja realizada uma avaliação específica do assoalho pélvico. Para a redução significativa dessas disfunções, não somente das mulheres aqui entrevistadas, mas também como forma de conscientização sobre a importância de cuidar e prevenir essas anormalidades.Artigo Científico Acesso aberto Papel da fisioterapia nas possíveis disfunções pélvicas em mulheres de abuso sexual(2023-06-23) Lopes, Sarah; Jardim, MarianaO termo "violência sexual" refere-se a atos ou tentativas de natureza sexual que são realizados sem consentimento e violam os direitos fundamentais de liberdade, respeito e dignidade do indivíduo. Esse tipo de violência é uma realidade universal que causa danos físicos e psicológicos às vítimas, sendo as mulheres as mais afetadas. A violência sexual pode causar danos físicos imediatos, como gravidez indesejada, infecções e doenças sexualmente transmissíveis, além de consequências a longo prazo, como disfunções ginecológicas e traumas relacionados à sexualidade, transtornos psiquiátricos e danos emocionais irreversíveis. A fisioterapia desempenha um papel importante no tratamento das mulheres que sofreram violência sexual, atuando na prevenção e no tratamento de possíveis problemas decorrentes, como incontinência urinária, prolapso de órgãos pélvicos, vaginismo, disfunções sexuais e alterações na aceitação corporal. O estudo teve como objetivo verificar através das avaliações feitas a eficácia dos tratamentos fisioterapêuticos na melhora das possíveis disfunções pélvicas que mulheres podem desenvolver após abuso sexual. O intuito do estudo foi realizar uma revisão integrativa da literatura, por meio da seleção de artigos das bases de dados PubMed, PEdro e Scielo. A estratégia de busca utilizada foi: (1) “Pelvic Floor Dysfunction and Sexual Abuse”, (2) “Physiotherapy and Pelvic Dysfunction”, (3) “Pelvic Floor and Sexual Abuse”, (4) “Urinary Incontinence and Sexual Abuse”, (5) “Sexual Violence and Pelvic Dysfunction”, (6) “Prolapse and Pelvic Dysfunction”, (7) “ Vaginismus”. O intervalo da busca se deu entre os anos de 2012 e 2023, perante resultados encontrados. Após as análises dos artigos dentro dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 3 estudos para a revisão. Os artigos selecionados tratam-se de estudos controlados randomizados e longitudinal prospectivo. Como resultados, relataram que através de intervenções como a fisioterapia miofascial, exercícios hipopressivos e estimulação elétrica, é possível promover melhorias na força muscular do assoalho pélvico, alívio da dor pélvica crônica e redução dos sintomas de incontinência urinária e disfunção sexual. No entanto, são necessárias mais pesquisas e estudos randomizados para avaliar a eficácia e os benefícios específicos da fisioterapia nesse contexto. É fundamental intensificar as políticas públicas de saúde para combater a violência sexual e suas consequências, além de garantir o acesso a um atendimento adequado e digno para as vítimas.Artigo Científico Acesso aberto Prevalência de incontinência urinária em gestantes com diabetes gestacional(2022-12-12) FERNANDES, Larissa dos Reis; CARVALHO, Júlia Carolina Santos; KELLER, Talita Emanuella LopesDe acordo com dados da Organização mundial de saúde (OMS) os sintomas da Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) podem ser delimitados como qualquer alteração de intolerância à glicose durante o período da gestação. Entre os fatores que podem ocasionar a DMG, estão o aumento de peso, idade > 25 anos, síndrome do ovário policístico, outras gestações com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e alguns grupos étnicos. Uma das modificações que a DMG pode causar em mulheres é a incontinência urinária (IU), que se caracteriza como “qualquer perda involuntária de urina” classificada de acordo com International Continence Society (ICS). O presente estudo foi realizado por meio de uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados PubMed, PEDRo, Cochrane, com o intuito de observar aspectos relacionados a prevalência de incontinência urinária em gestantes com diabetes gestacional. Onde os artigos analisados obtiveram uma correlação entre a DMG e a IU. Não obstante, recomenda- se novos estudos sobre a temática empregada, para maior evidência científica metódica sobre a prevalência de IU em pacientes com DMG.