Arquitetura e Urbanismo
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Navegando Arquitetura e Urbanismo por Assunto "Acessibilidade"
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Monografia Acesso aberto A acessibilidade e o design universal em projetos de habitação social: um enfoque na situação de pessoas com nanismo(2022-12-14) DOBJANSKI, Nathália RodriguesO trabalho de pesquisa apresentado nesta monografia tem como objetivo relacionar o déficit habitacional no Brasil, com a importância da construção de projetos de moradia para pessoas de baixa renda e ainda relacionando a necessidade existente de incluir a acessibilidade nesses projetos, especialmente para categorias de deficiências não muito contempladas na criação de habitações, como o nanismo, que não é muito beneficiado nesses projetos. De forma geral, a política habitacional não contempla as pessoas às margens da sociedade e contempla muito menos as pessoas que possuem algum tipo de deficiência, porém isso não significa que elas não precisem também de programas habitacionais que as incluam e possam devolver-lhes a dignidade no ato de morar. Este trabalho, no geral, tem como proposta demonstrar os desafios da habitação acessível para todos, que traga para o morador, autonomia e independência, de maneira específica para pessoas com deficiência, e com um enfoque maior em pessoas com nanismo. São apresentados conceitos básicos sobre o tema, legislações e bibliografias, estudos de caso que norteiam o tema, além de uma proposta de projeto de moradia com um programa de necessidades e um estudo preliminar. A partir desses estudos, o propósito final do trabalho é mostrar como o arquiteto pode contribuir na criação de moradias sociais dignas, que garantam acessibilidade, diversidade e conforto, além de acesso para as pessoas que vivem afastadas da sociedade.Monografia Acesso aberto Projeto de um museu inclusivo em Curitiba(2023-06-12) LEONARCZYCK, Carlos Silvio DucateEssa monografia busca entender a relação das pessoas portadoras de necessidades especiais com o museu, como por exemplo, as que apresentam alguma limitação em seu funcionamento motor, devido a algum tipo de paralisia, problema visual, ou auditivo, se relacionam ou interagem com esses espaços. Investiga também a arquitetura e sua relação ao suporte oferecido para essas pessoas. O propósito deste projeto é expor a necessidade de novas alternativas para a integração efetiva de pessoas deficientes na área da locomoção, visual ou auditiva, e que, por esta razão, sentem dificuldade de interagir com os espaços que expõem projetos de ações socioculturais, como os museus. Isto ocorre justamente, por não conseguirem interagir neles, seja por falta de acessibilidade, ou até mesmo por não haver espaços táteis ou sensoriais que facilitem essa integração com o meio, não tendo seus direitos e necessidades respeitados em relação ao acesso à cultura, à arte e ao patrimônio cultural. Sobretudo, este trabalho apresenta diretrizes para o desenvolvimento de um projeto pautado na construção de um museu que irá proporcionar e garantir acessibilidade e a inclusão social. Portanto, essa pesquisa foi realizada com base em visitas feitas em museus de Curitiba, nos quais se verificou que alguns desses espaços culturais, necessitavam adequar-se para se tornarem inclusivos. Além disso, a pesquisa também foi pautada em museus, que já têm se adequado à realidade inclusiva para receber pessoas portadoras de necessidades especiais, os quais serviram para nortear as diretrizes de projeto aqui descritas.Monografia Acesso aberto Teatro sinestésico: estímulos sensoriais por meio de elementos arquitetônicos como forma de inclusão(2023-12) MAOSKI, Giovana ZemO termo “sinestesia”, do grego, “syn” e “aisthesis”, significa respectivamente “união” e “sensação”, o que também pode ser definido como a reação secundária decorrente de um estímulo sensorial (BARRETO, 2016). Em termos arquitetônicos, esse fenômeno pode ocorrer por consequência da disposição de elementos estruturais, decorativos ou de revestimento em determinado ambiente, a fim de estimular todos os sentidos do corpo humano. Esse modelo de construção visa provocar sensações diversas àquele que frequenta o espaço em questão. Tal recurso pode auxiliar na inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais, pois, o sentido da visão, por exemplo, pode ser experenciado por outras vias, com imagens olfativas, auditivas ou táteis (ARAÚJO, 2017. p.49). A percepção da espacialidade muitas vezes não precisa ser vista para ser sentida, exatamente como propõe a pesquisa. Desse modo, a inclusão social ocorre, não somente por meios didáticos, com teorias e aprendizado acadêmico, mas com os sentidos aguçados e com as sensações provocadas pelo espaço físico propositalmente idealizado com este fim. Com a boa utilização de materiais e disposições internas inclusivas na obra arquitetônica, é possível propor a uma pessoa, portadora ou não de cuidados especiais, uma experiência sensitiva, garantindo assim a cidadania e direito a todos de usufruir daquele espaço (SILVA, 2009. p.48). Neste caso, em um teatro, a inclusão ocorre naturalmente por provocações cênicas, mas também por meio da empatia: durante a apresentação de uma peça, quem é perfeitamente capaz de enxergar com os olhos é testado a visualizar com outros sentidos, como a audição ou olfato. Da mesma forma, em um concerto musical, quem é capaz de ouvir poderá vivenciar o som por meio do tato em superfícies vibratórias. Dados esses fatos, em resumo, pode-se dizer que essa pesquisa tem como finalidade responder como a arquitetura pode ser capaz de provocar o usuário de um espaço a refletir sobre problemas sociais, para que ele seja forçado a vivenciar as diferenças e, então, aconteça a inclusão social.