Fisioterapia
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Fisioterapia por Assunto "amplitude de movimento"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
Artigo Científico Acesso aberto Benefícios da liberação miofasial em atletas de alto rendimento: uma revisão narrativa(2023-12) SANTOS, Isabela Dias; BECERRA, Jaime Del Piero Medina; GOMES, João Victor Sousa; ALVES, Matheus Gabriel; MARIN, Nathalia Maria Pontoni; RODRIGUEZ, Nicolly TrindadeIntrodução: Os esportes de alto rendimento são aqueles em que sempre se busca melhorar o desempenho, visando alcançar resultados cada vez melhores, seja em grupo ou individualmente. Nos exercícios de alta intensidade os sintomas mais relatados são rigidez muscular e diminuição da amplitude de movimento. Portanto, é importante que se investigue as terapias que podem ajudar a diminuir a dor e otimizar a performance. A liberação miofascial vem ganhando espaço entre as técnicas, ainda mais quando falamos de atletas, visto que a prática promove melhor vascularização, maleabilidade e relaxamento dos tecidos, facilitando a mobilidade, podendo reduzindo dores, melhorar a recuperação e a performance dos esportistas. Entretanto, há controvérsias sobre alguns efeitos e sobre a duração deles no organismo. Objetivo: O objetivo do presente estudo é analisar o que a literatura traz sobre a técnica de liberação miofascial em atletas de alto rendimento, verificando em quais casos será benéfica e em quais casos não será efetiva. Materiais e Métodos: Este estudo é uma revisão narrativa de literatura. Os artigos foram levantados das bases de dados PubMed e Scielo, e os critérios de inclusão foram: liberação miofascial como técnica principal, estudos publicados nos últimos 10 anos, free full text, em português e inglês. Resultados: Após as análises dos resultados, pode-se concluir que a técnica de liberação miofascial pode trazer resultados positivos no ganho de flexibilidade e ADM, mas há controvérsias na literatura com relação ao fato dos ganhos serem apenas agudos, durando alguns minutos. O método também se mostra positivo para recuperação e redução da dor muscular percebida, mas não se mostra eficaz para incremento de força e potência muscular, a não ser que esta potência envolva energia elástica. Já para o custo energético da corrida, a liberação miofascial prejudicou o desempenho dos atletas. Considerações Finais: Cabe ressaltar que ainda se faz necessário que haja mais estudos na área, e que os estudos sejam feitos de forma mais lineares, estando alinhados em tempo, técnica e pressão de aplicação da liberação miofascial, e com amostras maiores. Isto porquê a falta de linearidade dificulta a análise e comparação direta entre os resultados, sendo mais complexo chegar a uma conclusão e consenso sobre a técnica em questão.