Fisioterapia
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Navegando Fisioterapia por Assunto "discinese"
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Artigo Científico Acesso aberto Análise da relação entre discinese escapular, dor e funcionalidade do ombro em adultos jovens.(2024-06) SANTOS, Ana Laura Paschoalinoto dos; BARRETO, Camila Kynskowo Hulgado; MACEDO , Monalisa DantasIntrodução: A escápula é uma estrutura óssea presente na parte posterior do tronco responsável por acompanhar os movimentos da articulação do ombro, realizando o ritmo escápulo-umeral. Uma vez que esse ritmo apresenta alguma alteração, é chamado de Discinese Escapular (DE) a qual impactará na qualidade do movimento, podendo gerar dores, desconfortos e diminuição da mobilidade e funcionalidade no ombro. Objetivos: Avaliar a relação da discinese escapular com dor no ombro e funcionalidade em adultos jovens. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, desenvolvido na Universidade São Judas Tadeu e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (nº 6.675.086), com uma amostra de conveniência de 21 participantes de ambos os sexos, com idades entre 18 e 45 anos, com ou sem a presença de dor no ombro. O estudo foi desenvolvido em três etapas de avaliação pelos avaliadores, inicialmente foi aplicado um questionário sociodemográfico, medidos os dados antropométricos e distribuído o questionário SPADI - Brasil (Shoulder Pain and Disability Index), somente para os que sentiam dor. Na segunda etapa foram aplicados os testes funcionais de ombro e membros superiores (MMSS), CKCUEST modificado (Teste de Estabilidade da Extremidade Superior de Cadeia Cinética Fechada), e Y Teste modificado (Modified Upper Quarter Y Balance Test - YBT-UQ). Na última etapa, foi feita uma avaliação postural de tronco, MMSS e cervical, e uma avaliação da presença de discinese escapular. Os participantes foram divididos em dois grupos: G1 (com discinese escapular) e G2 (sem discinese escapular). Para análise estatística foi utilizado teste t U de Mann-Whitney e a correlação de matriz de Pearson. Foi adotado para toda análise a significância estatística de p < 0,05. Resultados: Não houve relações estatisticamente significantes entre DE com os testes funcionais CKCUEST (p=0,109), Y teste do braço D (p=0,149) e relação entre os dois braços (p=0,881), não podendo relacionar DE com mobilidade do ombro e cintura escapular do braço dominante (D) e comparação entre os membros. Já o Y teste do braço não dominante (N/D) obteve relação estatística (p=0,033). Quanto à presença de dor, não houve diferenças ao comparar G1 e G2 com os participantes que preencheram o SPADI (p=1). Quando analisada a relação dos desvios posturais com a DE, também não houve significâncias estatísticas (p>0,05). Discussão: De acordo com os dados analisados, não houve relação entre DE e mobilidade do ombro do braço D, e com a comparação de mobilidade entre os membros. Observamos que a DE tem relação com a mobilidade de ombro do braço N/D. Não foram encontradas relações entre os pacientes com dor e DE. Conclusão: Concluiu-se que a presença da DE pode estar relacionada com a funcionalidade do ombro, mas não é sua principal causa, havendo fatores intrínsecos que podem afetar a funcionalidade do complexo do ombro, e tampouco relaciona-se com a presença de dor.