Fisioterapia
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Monografia Acesso aberto A influência da mobilização precoce na diminuição dos efeitos da hospitalização prolongada em pacientes internados em unidade de terapia intensiva e submetidos à ventilação mecânica: uma revisão integrativa.(2024-06) BARRETO, Hugo Flamarion Bandetini; SOUZA, Rebecca Passos de; SANTOS, Regina Aparecida dosIntrodução: A perda de mobilidade em pacientes hospitalizados tem impacto negativo em vários sistemas, incluindo os pulmões, o sistema cardiovascular, os músculos e os ossos. Diversos fatores podem contribuir nessa condição, dentre eles destacamos a VM. Para isso, a mobilização precoce vem como alternativa para minimizar essas sequelas, podendo facilitar o desmame da VM e reduzir o tempo de permanência na UTI. Objetivo: realizar uma revisão integrativa sobre a influência da mobilização precoce para diminuição dos efeitos da hospitalização prolongada em pacientes internados em unidade de terapia intensiva e submetidos à ventilação mecânica; analisar a relação entre a mobilização precoce e a diminuição dos efeitos da hospitalização prolongada; analisar os protocolos de mobilização precoce; identificar e analisar as avaliações para tempo de permanência na UTI, tempo de ventilação mecânica e força muscular esquelética. Método: As buscas foram realizadas nas seguintes bases de dados eletrônicas: MEDLINE (via PubMed) e LILACS (via Bireme), foram incluídos nesta revisão artigos com pacientes acima de 18 anos, artigos que especifiquem a comorbidade que levou o paciente à VM e artigos que contenham os desfechos “Tempo de permanência na UTI”, “Tempo de VM” e “Força muscular esquelética”. Não foram realizadas restrições quanto ao idioma, data ou status da publicação. Resultado: A estratégia de busca identificou 187 referências, das quais 10 preencheram todos os critérios de busca e foram incluídas, sendo que cinco eram estudos coorte, duas eram estudos retrospectivos, duas eram ensaios clínicos randomizados e uma era ensaio clínico não-randomizado, os tipos de intervenções incluíram implementação do Bundle ABCDE, mobilização progressiva em quatro níveis, cicloergômetro e EENM. Observamos redução do tempo de permanência na UTI, redução da duração da VM e melhora na força muscular periférica. Conclusão: É viável e segura a prática de mobilização precoce realizada nos pacientes em VM, pois não causou eventos adversos e trouxe benefícios na diminuição do tempo de estadia na UTI e na duração da ventilação mecânica, além de contribuir para a diminuição do custo de internação dos pacientes. Embora não seja possível afirmar de maneira definitiva para todos os casos, é possível inferir que os estudos encontrados nesta revisão apresentam certas deficiências, no quesito força muscular. Portanto, se faz necessário estudos com melhor avaliação nesse desfecho específico.Artigo Científico Acesso aberto Análise da relação entre discinese escapular, dor e funcionalidade do ombro em adultos jovens.(2024-06) SANTOS, Ana Laura Paschoalinoto dos; BARRETO, Camila Kynskowo Hulgado; MACEDO , Monalisa DantasIntrodução: A escápula é uma estrutura óssea presente na parte posterior do tronco responsável por acompanhar os movimentos da articulação do ombro, realizando o ritmo escápulo-umeral. Uma vez que esse ritmo apresenta alguma alteração, é chamado de Discinese Escapular (DE) a qual impactará na qualidade do movimento, podendo gerar dores, desconfortos e diminuição da mobilidade e funcionalidade no ombro. Objetivos: Avaliar a relação da discinese escapular com dor no ombro e funcionalidade em adultos jovens. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, desenvolvido na Universidade São Judas Tadeu e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (nº 6.675.086), com uma amostra de conveniência de 21 participantes de ambos os sexos, com idades entre 18 e 45 anos, com ou sem a presença de dor no ombro. O estudo foi desenvolvido em três etapas de avaliação pelos avaliadores, inicialmente foi aplicado um questionário sociodemográfico, medidos os dados antropométricos e distribuído o questionário SPADI - Brasil (Shoulder Pain and Disability Index), somente para os que sentiam dor. Na segunda etapa foram aplicados os testes funcionais de ombro e membros superiores (MMSS), CKCUEST modificado (Teste de Estabilidade da Extremidade Superior de Cadeia Cinética Fechada), e Y Teste modificado (Modified Upper Quarter Y Balance Test - YBT-UQ). Na última etapa, foi feita uma avaliação postural de tronco, MMSS e cervical, e uma avaliação da presença de discinese escapular. Os participantes foram divididos em dois grupos: G1 (com discinese escapular) e G2 (sem discinese escapular). Para análise estatística foi utilizado teste t U de Mann-Whitney e a correlação de matriz de Pearson. Foi adotado para toda análise a significância estatística de p < 0,05. Resultados: Não houve relações estatisticamente significantes entre DE com os testes funcionais CKCUEST (p=0,109), Y teste do braço D (p=0,149) e relação entre os dois braços (p=0,881), não podendo relacionar DE com mobilidade do ombro e cintura escapular do braço dominante (D) e comparação entre os membros. Já o Y teste do braço não dominante (N/D) obteve relação estatística (p=0,033). Quanto à presença de dor, não houve diferenças ao comparar G1 e G2 com os participantes que preencheram o SPADI (p=1). Quando analisada a relação dos desvios posturais com a DE, também não houve significâncias estatísticas (p>0,05). Discussão: De acordo com os dados analisados, não houve relação entre DE e mobilidade do ombro do braço D, e com a comparação de mobilidade entre os membros. Observamos que a DE tem relação com a mobilidade de ombro do braço N/D. Não foram encontradas relações entre os pacientes com dor e DE. Conclusão: Concluiu-se que a presença da DE pode estar relacionada com a funcionalidade do ombro, mas não é sua principal causa, havendo fatores intrínsecos que podem afetar a funcionalidade do complexo do ombro, e tampouco relaciona-se com a presença de dor.Artigo Científico Acesso aberto Os efeitos da fisioterapia na incontinência urinária por esforço em mulheres adultas: revisão integrativa.(2026-06) BENTO, Francielly de Camargo; MENDES, Larissa Caroline Barros; CAMARGO, Lavinia Vieira de; SILVA, Nathalie do Nascimento MatiasIntrodução: A incontinência urinária por esforço (IUE), é uma condição em que ocorre a perda involuntária de urina após realizar algum tipo de esforço. Essa doença vem sendo bastante comum em mulheres no período gestacional, puerpério e após o período de menopausa, a fisioterapia tem um papel importante no tratamento conservador desta doença. Objetivo: Descrever e apontar os principais recursos fisioterapêuticos no tratamento da IUE e avaliar a eficácia das diferentes intervenções. Métodos: Trata de uma revisão integrativa, a coleta dos trabalhos foi realizada nas bases de dados eletrônicas indexadas através dos Descritores de Ciências da Saúde (Decs): Fisioterapia; Incontinência por Esforço; Saúde da Mulher; Assoalho Pélvico. Feito a busca nas bases de dados eletrônicos (Lilacs, Pubmed, BVS, Connected Papers), com os seguintes idiomas em português e inglês; foram encontrados 1.227 artigos, após a leitura dos títulos, resumos e na íntegra, foram selecionados onze artigos. Resultados: Dos estudos analisados a intervenção fisioterapêutica mais empregada foi a eletroestimulação e a cinesioterapia do assoalho pélvico para recuperação significativa da IUE. Considerações finais: A fisioterapia desempenha um papel crucial no tratamento da incontinência urinária, oferecendo abordagens não invasivas e eficazes para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Por meio de exercícios específicos, técnicas de biofeedback e reeducação funcional do assoalho pélvico, é possível fortalecer os músculos envolvidos na micção, reduzir os episódios de incontinência e aumentar o controle sobre a bexiga. A intervenção precoce e personalizada por fisioterapeutas especializados pode prevenir complicações e promover a independência das mulheres afetadas.Artigo Científico Acesso aberto Análise do nível de conhecimento dos profissionais da saúde a respeito dos riscos do uso de cigarro eletrônico - um estudo survey.(2024-06) AZEVEDO, Adriana Gonçalves Marques; SCHULLER, Laura Silva; MARTINEZ, Thais MasterIntrodução: Os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) são aparelhos que funcionam com bateria e podem apresentar formato de cigarros, canetas e pen drives. A maioria contém aditivos com sabores, substâncias tóxicas e nicotina, droga que causa dependência (INCA, 2022). No Brasil, a ANVISA proíbe a comercialização, além do uso em ambientes fechados. Profissionais de saúde devem incentivar usuários a cessação do uso e disseminar alertas e atividades formativas a toda população, baseados em evidências disponíveis. Objetivo: Analisar o nível de conhecimento dos profissionais da saúde no que diz respeito aos riscos do uso de cigarros eletrônicos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal qualitativo e quantitativo conduzido através de uma pesquisa eletrônica survey, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade São Judas Tadeu (n° 6.756.124). Incluídas pessoas com idade mínima de 18 anos, de todo país, independente do gênero. Para coleta e gerenciamento dos dados foi utilizado o Google Forms. A divulgação foi feita por posts em mídias sociais e envio de design informativo. O formulário foi desenvolvido com 25 questões totais, abertas e fechadas, contendo 3 sessões. Para este estudo, as percepções dos participantes foram organizadas em cinco variáveis dependentes. Resultados: A amostra foi composta por 86 participantes: 64 profissionais já formados, 15 estudantes que atuam na área e 7 considerados como "outros", devido a falta de clareza nas respostas da área de atuação. A maior prevalência foi do sexo feminino (62,7%), faixa etária entre 18 e 26 anos (60%), atuação na área de Fisioterapia (47%) e Enfermagem (15%) e 78% não são fumantes. Em comparação com cigarros convencionais, 57 (66,3%) acreditam que cigarros eletrônicos (CEs) são mais prejudiciais, nas justificativas, 27 (31,4%) destacaram a grande quantidade de substâncias tóxicas e a inalação direta da fumaça em alta temperatura. Quanto ao uso em ambientes fechados, 77 (89,5%) acreditam que apresenta riscos tanto para o usuário quanto para pessoas ao redor, porém em relação a atualização da Lei Antifumo, 41 (47,4%) responderam não saber. Sobre EVALI, 67 (78%) responderam não conhecer. Quanto aos hábitos e comportamentos dos fumantes, 5 (62,5%) fumam diariamente e pensam em parar por preocupação com a saúde. Discussão: Apesar de 78% não ser fumante, convivem sempre ou quase sempre com pessoas que fumam. O número de usuários de CE chama atenção quando pensamos que os mesmos estão disponíveis há apenas uma década. Alguns CEs possuem sais de nicotina em sua composição, que contêm concentrações 2 a 10 vezes maiores do que as encontradas nos CEs de nicotina de base livre (TRIMIS, et al., 2018). Somente 9% dos participantes têm conhecimento sobre a EVALI e, uma vez que sua apresentação clínica é extremamente parecida com outras doenças, um profissional da saúde que desconhece ou não exerce uma anamnese satisfatória, terá dificuldade em estabelecer o diagnóstico preciso e a conduta de tratamento. O hábito de fumar é uma preocupação da Atenção Primária à Saúde e os profissionais da saúde muitas vezes se mostram incapazes na condução do processo terapêutico de cessação do hábito. Conclusão: Foi possível identificar lacunas no conhecimento, principalmente a respeito das informações atualizadas sobre a EVALI e a proibição do uso de CEs em recintos coletivos fechados. Destaca-se a importância de profissionais atualizados para que assegurem boas condutas e sigam em conformidade com o Programa de Educação Contínua do SUS.Monografia Acesso aberto Estratégias de intervenção fisioterapeutica para reduzir o freezing da marcha em pacientes com parkinson.(2024-06) MACEDO, Gabriel Gaspar; NASCIMENTO, Letícia dos Anjos; GUIDI, Rafael MoreiraIntrodução: A independência de locomoção é essencial para todo e qualquer indivíduo, pois quando alterado, afeta diretamente as atividades do cotidiano. Um paciente acometido pela doença de Parkinson (DP), apresentará alterações consideráveis no sistema motor, como o freezing da marcha, que afeta significativamente a qualidade de vida dos pacientes, aumentando o risco de quedas e limitando sua capacidade de se deslocar de forma independente. Objetivo: Revisão integrativa da literatura acerca das estratégias de intervenções fisioterapêuticas sobre o "Freezing of Gait" (FOG). Métodos: Busca nas bases de dados eletrônicos Pedro (70 artigos), Lilacs (17 artigos), Scielo (8 artigos), PubMed (46 artigos) e Bvs (603 artigos), utilizando os descritores “Parkinson and freezing”. Inicialmente foram identificados 744 artigos e após a leitura do título e resumo restaram , que foram lidos na íntegra. Em seguida, foram excluídos 22 que não atendiam o objetivo, restando 7. Resultados: Foram identificadas três principais técnicas com resultados positivos com estes pacientes acometidos pelo FOG, sendo elas o “Robot-assisted gait training” (RAGT), a intervenção do "Off Axial Training" (AOT) e o treino de caminhada em curva, algumas outras técnicas que envolviam exercícios complexos apresentaram melhora da função cerebral, e do quadro clínico dos freezers Considerações finais: Foi constatado que as técnicas mencionadas, trazem benefícios consideráveis aos pacientes, sendo de grande importância realizar uma avaliação para que assim, possa ser definido quais delas atendem a individualidade de cada paciente, de acordo com o seu perfil e demanda.Artigo Científico Acesso aberto Perfil e características de lesões em atletas profissionais de taekwondo.(2024-06) SANTOS, Thalia Cunha; MOTA, Maria Vitória Rodrigues; PORTO, Carolina Anjos DelTrata-se de um estudo transversal observacional. Trinta e oito (38) atletas, com idade média de 18 a 55 anos, de ambos os sexos foram convidados por meio de mídias sociais a participarem do estudo. Com instrumento de avaliação, preencheram um questionário eletrônico (Google Forms) com questões objetivas para investigação dos seguintes aspectos: idade; tempo de prática; graduação; região anatômica afetada em treinos; mecanismos de lesão durante campeonato e treinamento; duração e frequência de treinos e competições; e se houve interrupção da prática de taekwondo decorrente das lesões.