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Navegando Itumbiara por Assunto "Alimentação"
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Artigo Científico Acesso aberto Fases do ciclo menstrual e a influencia da nutrição em atletas(2024-06) de Souza Santos, Ana Karolyna; Pires, ThaisAtravés do presente estudo fica evidente que as variações hormonais ao longo do ciclo menstrual têm impacto significativo no metabolismo energético, na resposta ao exercício e na recuperação muscular das atletas femininas. Destaca-se a importância de ajustar a ingestão de nutrientes, especialmente carboidratos e proteínas, conforme a fase do ciclo menstrual, para otimizar o desempenho esportivo e reduzir o risco de lesões. Ainda, verifica-se a necessidade de uma abordagem nutricional personalizada, levando em consideração não apenas as demandas específicas de cada modalidade esportiva, mas também as variações individuais ao longo do ciclo menstrual. Assim, as fases do ciclo menstrual têm um impacto direto no desempenho das atividades físicas praticadas pelo público feminino, influenciando desde a adaptação metabólica durante o exercício até a recuperação pós-treino. Investigações mais aprofundadas são necessárias para entender melhor os mecanismos fisiológicos subjacentes às alterações hormonais e suas consequências para a recuperação muscular, prevenção de lesões e adaptação ao treinamento ao longo do ciclo menstrual. Isso inclui a avaliação de biomarcadores específicos e a aplicação de novas tecnologias de monitoramento para melhorar a precisão das recomendações nutricionais e de treinamento. Outro aspecto relevante é a implementação de programas educacionais direcionados tanto para atletas quanto para profissionais de saúde, visando aumentar a conscientização sobre a importância da saúde menstrual e da nutrição esportiva personalizada. Isso pode incluir o desenvolvimento de diretrizes práticas e protocolos adaptados para diferentes grupos populacionais, como atletas adolescentes, mulheres peri e pós-menopáusicas, e indivíduos com distúrbios menstruais.Artigo Científico Acesso aberto Relação entre a oferta precoce de açúcar com a seletividade alimentar infantil em crianças menores de 4 anos.(2023-06-06) Martins, Luciana Vaz Ribeiro; Miranda, Lara Rocha; Carvalho, Milena Paula Martins; Cabral, Daiane Silva; Silva, Gabriela AraújoA alimentação infantil é um tema de grande importância para a promoção da saúde e prevenção de doenças. A introdução alimentar precoce é um dos fatores que pode influenciar na formação dos hábitos alimentares da criança. Dentre os alimentos introduzidos, o açúcar é um dos que mais preocupa, uma vez que o seu consumo excessivo pode estar relacionado com diversas doenças, como obesidade, diabetes, cárie dentária, entre outras. Além disso, estudos têm demonstrado que a exposição precoce ao açúcar pode levar a uma maior seletividade alimentar na infância, ou seja, a criança passa a preferir alimentos mais doces e a rejeitar aqueles que não possuem essa característica. Objetivou- se através desse trabalho analisar a relação entre a introdução precoce de açúcar na alimentação infantil e a seletividade alimentar em crianças de até 4 anos de idade através de uma revisão sistemática das literaturas científicas que abordam a relação entre a introdução precoce de açúcar e a seletividade alimentar infantil, com o intuito de ampliar o conhecimento sobre o assunto, avaliar as evidências disponíveis e discutir os possíveis tratados envolvidos na relação entre açúcar e seletividade alimentar. Os pais ou responsáveis muitas vezes oferecem alimentos açucarados e ultra processados para suas crianças por medo de que fiquem com fome, por falta de tempo, praticidade ou para evitar estresse, as vezes ofertando doces como forma de recompensa ou resultado de alguma boa ação. Entretanto, essa abordagem pode ser prejudicial, pois reforça a ideia de que a criança receberá algo "mais saboroso" se não comer o que está sendo oferecido ensinando uma ideia errônea sobre os alimentos e criando uma relação não saudável com a alimentação. A seletividade alimentar pode ser influenciada por vários fatores sociais, ambientais e até genéticos, que podem surgir desde o nascimento, na fase de introdução alimentar com a introdução precoce de açúcar e alimentos ultra processados, fatores genéticos à alimentação da mãe durante a gestação, a introdução tardia de alimentos mastigáveis, a pressão e o estresse durante as refeições para que uma criança coma, o ambiente e rotina em que a criança vive, inserção de fast foods, o impacto direto da publicidade, entre outros. Além de causar uma nutrição inadequada, prejudicando a absorção de vitaminas e minerais, a seletividade alimentar pode levar a várias consequências negativas, incluindo transtornos alimentares como a compulsão alimentar, tal distúrbio que pode abalar a relação da criança com a comida, resultando no desenvolvimento da obesidade infantil, um problema de saúde pública que tem se tornado cada vez mais evidente a cada ano. O comportamento alimentar, que inclui a seletividade alimentar infantil, é um fenômeno complexo e é afetado por diversos fatores, como genéticos, ambientais, familiares, culturais e sociais, mas principalmente por influência dos cuidadores que ofertam os alimentos à criança formando desde cedo seu paladar e preferências alimentares.