Psicologia
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Navegando Psicologia por Assunto "Enteógenos"
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Artigo Científico Acesso aberto Uso de psicodélicos/enteógenos em psicoterapia assistida no tratamento do transtorno depressivo maior(2023-07-28) Silva, Maria Eduarda; Barsante, Laura; Rodrigues, GabrielaO presente artigo realizou o levantamento bibliográfico e histórico de substâncias psicoativas chamadas de psicodélicos e enteógenos, com ênfase em LSD, psilocibina e Ayahuasca em psicoterapia assistida no tratamento do Transtorno Depressivo Maior (TDM). Essas substâncias psicoativas são capazes de alterar/expandir a consciência porque pertencem a um classe farmacológica de psicotrópicos, ou seja, possuem em sua molécula semelhanças com os receptores presentes no sistema nervoso central, portanto a ingestão de tais substâncias em casos de transtorno depressivo maior pode vir a resultar em efeitos antidepressivos e ansiolíticos, sensação de bem estar e euforia. As substâncias, foco deste trabalho são psicoativas, no entanto os enteógenos são retirados diretamente da natureza e assim utilizados, enquanto os psicodélicos são substâncias sintéticas. O Transtorno Depressivo Maior (TDM), sendo a principal causa de incapacidade entre os problemas de saúde, totalizando em mais de 300 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde em 2022, possui alto índice de refratariedade/resistência levando-se em consideração que 44% dos pacientes apresentam resistência a duas terapias consecutivas antidepressivas e 33% param de apresentar resposta após a quarta terapia antidepressiva consecutiva (PIO et al,. 2021). O TDM é um transtorno de humor caracterizado por sentimento de tristeza grave que persiste por mais de duas semanas, levando o indivíduo a desinteressar-se pelas questões cotidianas. Visto o alto índice de refratariedade/resistência aos tratamentos tradicionais, e a capacidade de alteração dos neurotransmissores ocasionados pela ingestão de psicodélicos, foi analisado como é realizada a terapia assistida por psicodélicos e suas etapas, sendo elas: autoexame, conexão empática, discussão, diminuição dos sintomas, nutrição e término da sessão bem como a utilização das microdoses durante o tratamento. Foi efetuada uma retrospectiva da história da ciência psicodélica desde seus primórdios até o tempo atual. Foram analisadas também cada uma das substâncias e seus efeitos nos indivíduos, comprovando assim a eficácia de cada uma delas para o tratamento do TDM.