Ciências Econômicas
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Navegando Ciências Econômicas por Assunto "Coreia do Sul"
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Artigo Científico Acesso aberto Brasil e Coréia do Sul: Um estudo comparativo do desenvolvimento econômico de 1870 a 1980(2023-06-16) Silva, Gabriel Santos da; Cubeiro, Daniel de OliveiraEste trabalho investiga as causas que levaram à distinção de desenvolvimento e crescimento econômico entre Brasil e Coréia do Sul ao longo do século XX. Em sua construção, a fundamentação teórica foi baseada na análise das variáveis do modelo Robert Solow e dos pressupostos da tese Erik Reinert, como insumos para uma análise comparativa. Além do modelo matemático, o trabalho foi enriquecido com elementos históricos para a elaboração da conclusão. Para a realização da pesquisa foi definido um período de análise que parte de 1870 até 1980, uma vez que as conclusões foram fundamentadas à luz do desenvolvimento industrial dos países alvo, o período selecionado é o que melhor concentra as etapas de industrialização e sofisticação produtiva úteis para a comparação posterior. Deste modo, a pesquisa conclui que o elemento central do desenvolvimento sul coreano foi a relação ótima entre Estado e indústria e a capacitação técnica de sua população, neste trabalho abordada como elevação de capital humano, que projetou as empresas “campeãs nacionais” para o mercado internacional, com muita participação estatal visando resultados, tornando-as desde o início da década de 1960 competitivas. Por outro lado, na análise sobre o Brasil, a pesquisa conclui que a relação entre Estado e indústria não foi bem conduzida após a segunda metade do século XX, pois ao invés de projetar as empresas brasileiras para o mercado alta e média incorporação tecnológica, neste trabalho chamado de high-tech e medium-tech, o Estado brasileiro protegeu demasiadamente as empresas nacionais em setores de baixa incorporação tecnológica, como bens de consumo, a ponto destas não se tornarem competitivas. Sob essa ótica, finaliza-se o trabalho com uma visão de desenvolvimento ideal: Proteção estatal na fase inicial da indústria, incorporação de mão de obra qualificada, pressão por parte do Estado por resultados das empresas subsidiadas, escalada tecnológica ou sofisticação produtiva constante por parte das empresas e por fim exposição ao mercado internacional e ganho de competitividade.