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Artigo Científico Acesso fechado Assistência farmacêutica na atenção básica: possíveis impactos no sistema de saúde ocasionados pela falta de credenciamento de novas equipes NASF-AB(2022-12-06) Klafki, Maíra Aparecida; Lopes, Rayane da Silveira; Nascimento, Sarah Tadeu do; Silva, Mariana Luiza CarvalhoA assistência farmacêutica trata-se de um conjunto de ações para a promoção, proteção e recuperação da saúde, tendo o medicamento como insumo essencial e proporcionando o acesso e o uso racional. Em 2008, o Ministério da Saúde criou os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), que posteriormente, em 2017, passou a ser denominado como Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB). O NASF-AB tem como objetivo ampliar as ofertas de saúde na atenção básica, assim como a prevenção, tratamento, redução de danos e resolutividade, através de uma equipe multiprofissional. O profissional farmacêutico está contido na equipe do NASF-AB, no entanto, foi estabelecido que após janeiro de 2020 não serão credenciadas novas equipes NASF-AB, e que fica a critério do gestor municipal a composição das equipes multiprofissionais. O objetivo deste estudo é demonstrar a importância do farmacêutico na atenção básica como membro da equipe multiprofissional do NASF-AB, e os impactos relacionados à falta de credenciamento de novas equipes. Para a construção desta revisão bibliográfica foram utilizadas as bases de dados MEDLINE, LILACS e SCIELO. Foram selecionados artigos publicados em revistas nacionais e internacionais que se enquadram no objetivo da pesquisa. Nesse contexto, o farmacêutico como membro da equipe NASF-AB pode proporcionar a diminuição do tempo de internação e retorno à emergência, a melhoria da segurança e adesão à farmacoterapia, e o acesso ao medicamento de qualidade. Além disso, o profissional farmacêutico pode participar de visitas domiciliares, desenvolver grupos de saúde, apoiar a gestão e participar do momento da dispensação de medicamentos com a orientação farmacêutica adequada. Portanto, pode contribuir junto à equipe multiprofissional do NASF-AB com a integralidade do cuidado ao paciente. Perante o exposto, conclui-se que a falta de credenciamento de novas equipes NASF-AB e as dificuldades apresentadas pelos farmacêuticos para integrar a equipe multiprofissional pode ocasionar o uso irracional dos medicamentos, a não adesão ao tratamento e efeitos adversos mais severos, que impactam na qualidade de vida do paciente.