Educação Física
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Navegando Educação Física por Assunto "Demência"
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Monografia Acesso aberto Efeitos dos exercícios físicos na melhora de doenças neurodegenerativas: revisão de literatura.(2024-06) VILLAS BOAS, Jéssica Maurício; MELLO, João Pedro O'Reilly Eça Vaz de; FARIAS, José Vitor Pereira de; CASTRO, Júlia Gomes deIntrodução: É evidente que a atividade física tem um papel fundamental na melhora de diversas condições físicas e mentais. No entanto, a relevância e importância da atividade física na melhora de doenças neurodegenerativas ainda é de difícil associação. Objetivo: Revisar artigos que relacionam o efeito da atividade física na melhora de doenças neurodegenerativas, evidenciando seus benefícios nos mecanismos neurofisiológicos, defendendo sua prática como alternativa relativamente acessível e não farmacológica para o tratamento e possível prevenção. Metodologia: Revisão sistemática. Foi realizada uma pesquisa usando os seguintes descritores: Exercício físico; envelhecimento; demência; Alzheimer; doenças neurodegenerativas; função cognitiva e Plasticidade cerebral no banco de dados PubMed e Scielo. Resultados: Foram analisados 3 estudos, com um total de 9.482 indivíduos, sendo o primeiro dos estudos com 120 idosos acima dos 60 anos, buscando avaliar os resultados no volume do hipocampo dos mesmos após um ano de atividades aeróbicas ou alongamentos, o grupo dos exercícios aeróbicos teve aumento no volume do hipocampo esquerdo e direito em 2,12% e 1,97%, respectivamente, enquanto o grupo do alongamento perdeu volume no hipocampo esquerdo e direito em 1,40% e 1,43%. Já o segundo estudo, avaliou 9.344 mulheres na média dos 71,6 anos de idade, as mesmas tendo relatado prática de atividade em diferentes períodos da vida, na adolescência, aos 30 anos, aos 50 anos e também tardiamente. As que eram ativas na adolescência, apresentaram mais chances de serem casadas. Conclusão: Os estudos coletados propõem que o exercício físico exerce uma influência positiva e significativa nos mecanismos neurofisiológicos do corpo humano que atuam diretamente na função cognitiva, havendo assim um relevante melhora para doenças neurodegenerativas. Porém, ainda se torna inconclusivo a dose ideal para que haja resultados mais expressivos e que atuem também como um fator de proteção.